O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, anunciou nessa terça-feira, 23, que14 grupos palestinos concordaram em formar “um governo provisório de reconciliação nacional”, com o objetivo de governar a Faixa de Gaza quando a guerra terminar.
Esse acordo é o “ponto alto” da chamada “Declaração de Pequim”, assinada por diferentes facções palestinas reunidas na capital chinesa, disse Wang.
Esta semana, Pequim recebeu representantes de diferentes grupos palestinos, incluindo o movimento Hamas, que governa Gaza, e a organização Fatah, que lidera a Autoridade Palestina, que exerce controlo administrativo parcial na Cisjordânia ocupada.
Ambos os grupos têm estado em desacordo, desde que os combatentes do Hamas expulsaram o Fatah da Faixa, na sequência de confrontos fratricidas que se seguiram à vitória do movimento islâmico, nas eleições de 2006 no enclave.
A Faixa de Gaza é governada pelo Hamas desde 2007 e é atualmente palco de uma guerra devastadora entre o movimento islâmico e Israel.
"A reconciliação é uma questão interna das facções palestinas, mas ao mesmo tempo não pode ser alcançada sem o apoio da comunidade internacional", afirmou Wang.
Pequim quer “desempenhar um papel construtivo na salvaguarda da paz e da estabilidade no Oriente Médio ”, acrescentou.
Guerra Israel e Hamas
2 /26Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP)(Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP))
3 /26Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)(Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
4 /26Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)(Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
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