China aumenta seu orçamento militar em 10,1% para 2015
A China vai aumentar seus gastos de defesa em 10,1% neste ano, até situá-lo em 886,9 bilhões de iuanes, segundo o orçamento 2015
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2015 às 23h59.
Pequim - A China vai aumentar seus gastos de defesa em 10,1% neste ano, até situá-lo em 886,9 bilhões de iuanes (US$ 144,2 bilhões), segundo o orçamento para 2015 apresentado durante a abertura nesta quinta-feira (data local) da Assembleia Nacional Popular (ANP), o principal órgão Legislativo do país.
O aumento das despesas, divulgado oficialmente hoje pouco antes do discurso do primeiro-ministro Li Keqiang na ANP, é sensivelmente superior ao crescimento do PIB (em torno de 7%), assim como vem acontecendo nos últimos anos.
Esse aumento mantém a China como o segundo maior país do mundo em relação aos gastos com defesa, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, trata-se do menor aumento dos cinco últimos anos.
No ano passado, a China incrementou seu orçamento de defesa em 12,2%, até 808,2 bilhões de iuanes (US$ 128 bilhões).
O esperado aumento já tinha sido antecipado ontem pela porta-voz da ANP, Fu Ying, que havia dito que os gastos em defesa seriam incrementados "em cerca de 10%".
De acordo com o orçamento de 2015, a China "deve reformar as Forças Armadas para que sejam mais revolucionárias e modernas", assim como para "salvaguardar a soberania, a segurança e a integridade territorial, e garantir o desenvolvimento pacífico".
O documento não oferece muitos detalhes sobre como serão utilizados os recursos do orçamento militar de 2015, mas indica que as Forças Armadas do país asiático, as maiores do mundo em número de efetivos, com mais de 2 milhões de soldados, "vão aumentar as pesquisas e o desenvolvimento de novos armamentos, de novas tecnologias".
Os gastos progressivos da China em defesa geram receios em países como EUA e Japão. Este último mantém crescentes conflitos territoriais e históricos com os chineses, que poderiam se agravar neste ano pela comemoração dos 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na qual Pequim e Tóquio estavam em lados opostos.
A China adiantou esta semana que vai realizar um grande desfile militar em Pequim para comemorar essa data e que convidará líderes internacionais, um gesto que os observadores acreditam representar um novo desafio a Tóquio.
Até agora, o regime comunista só tinha realizado desfiles militares para comemorar certos aniversários da fundação da República Popular, o último deles foi em 2009, para o 60º aniversário desse acontecimento histórico.
Pequim - A China vai aumentar seus gastos de defesa em 10,1% neste ano, até situá-lo em 886,9 bilhões de iuanes (US$ 144,2 bilhões), segundo o orçamento para 2015 apresentado durante a abertura nesta quinta-feira (data local) da Assembleia Nacional Popular (ANP), o principal órgão Legislativo do país.
O aumento das despesas, divulgado oficialmente hoje pouco antes do discurso do primeiro-ministro Li Keqiang na ANP, é sensivelmente superior ao crescimento do PIB (em torno de 7%), assim como vem acontecendo nos últimos anos.
Esse aumento mantém a China como o segundo maior país do mundo em relação aos gastos com defesa, atrás apenas dos Estados Unidos. No entanto, trata-se do menor aumento dos cinco últimos anos.
No ano passado, a China incrementou seu orçamento de defesa em 12,2%, até 808,2 bilhões de iuanes (US$ 128 bilhões).
O esperado aumento já tinha sido antecipado ontem pela porta-voz da ANP, Fu Ying, que havia dito que os gastos em defesa seriam incrementados "em cerca de 10%".
De acordo com o orçamento de 2015, a China "deve reformar as Forças Armadas para que sejam mais revolucionárias e modernas", assim como para "salvaguardar a soberania, a segurança e a integridade territorial, e garantir o desenvolvimento pacífico".
O documento não oferece muitos detalhes sobre como serão utilizados os recursos do orçamento militar de 2015, mas indica que as Forças Armadas do país asiático, as maiores do mundo em número de efetivos, com mais de 2 milhões de soldados, "vão aumentar as pesquisas e o desenvolvimento de novos armamentos, de novas tecnologias".
Os gastos progressivos da China em defesa geram receios em países como EUA e Japão. Este último mantém crescentes conflitos territoriais e históricos com os chineses, que poderiam se agravar neste ano pela comemoração dos 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, na qual Pequim e Tóquio estavam em lados opostos.
A China adiantou esta semana que vai realizar um grande desfile militar em Pequim para comemorar essa data e que convidará líderes internacionais, um gesto que os observadores acreditam representar um novo desafio a Tóquio.
Até agora, o regime comunista só tinha realizado desfiles militares para comemorar certos aniversários da fundação da República Popular, o último deles foi em 2009, para o 60º aniversário desse acontecimento histórico.