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China aumenta segurança em hospitais após onda de ataques

O governo da China ordenou um aumento das medidas de segurança nos hospitais do país para diminuir os frequentes ataques de pacientes contra o pessoal médico

Equipamentos médicos: apenas em 2012, ataques causaram sete mortes e 28 feridos na China (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 12h32.

Pequim - O governo da China ordenou um aumento das medidas de segurança nos hospitais do país para diminuir os frequentes ataques de pacientes contra o pessoal médico que, apenas em 2012, causaram sete mortes e 28 feridos.

O jornal "Global Times" informou nesta quarta-feira que a legislação, elaborada conjuntamente pelo Ministério de Segurança Pública e a Comissão de Saúde Nacional e Planejamento Familiar, também incluirá aparelhos eletrônicos de inspeção e campanhas para que os pacientes "defendam seus direitos e interesses de forma racional".

Nos últimos anos, a imprensa chinesa relatou dezenas de ataques contra instalações hospitalares e agentes de saúde por parte dos pacientes, que os acusavam de cobrar valores excessivos e de realizarem um péssimo serviço.

Os ataques são uma consequência indireta do atual sistema de saúde chinês, no qual o atendimento médico costuma ser caro e no qual o pagamento deve ser feito antecipadamente. A previdência social cobre apenas uma pequena parte da população, principalmente os funcionários públicos.

O governo chinês reconhece que a falta de um sistema de saúde gratuito e universal é um dos principais motivos do descontentamento da população, e promete reestruturá-lo para 2020.

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Nos últimos anos, a imprensa chinesa relatou dezenas de ataques contra instalações hospitalares e agentes de saúde por parte dos pacientes, que os acusavam de cobrar valores excessivos e de realizarem um péssimo serviço.

Os ataques são uma consequência indireta do atual sistema de saúde chinês, no qual o atendimento médico costuma ser caro e no qual o pagamento deve ser feito antecipadamente. A previdência social cobre apenas uma pequena parte da população, principalmente os funcionários públicos.

O governo chinês reconhece que a falta de um sistema de saúde gratuito e universal é um dos principais motivos do descontentamento da população, e promete reestruturá-lo para 2020.

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