China alerta para limites à liberdade em Hong Kong
Ex-colônia britânica tem lutado contra o governo central, em Pequim, para preservar sua independência e sistema capitalista
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2014 às 10h38.
Hong Kong - A China alertou Hong Kong nesta terça-feira que há limites à sua liberdade e que a região tem de aderir estritamente à lei, numa advertência feita antes de um protesto pró-democracia que pode fechar parte da área de negócios do centro financeiro.
Como maior cidade liberal em solo chinês, a ex-colônia britânica tem lutado contra o governo central, em Pequim, para preservar sua independência e sistema capitalista desde que voltou ao domínio chinês em 1997, sob a fórmula "um país, dois sistemas".
No último ano, no entanto, a pressão de ativistas pró-democracia por meio de protestos, como parte de uma campanha pelo direito de escolher candidatos para as eleições em 2017, na qual será escolhido o próximo líder de Hong Kong, alimentou as tensões e irritou os líderes de Pequim, que temem que uma oposição democrata conquiste o mais alto cargo da cidade.
O Conselho Estatal da China, ou gabinete de governo, reiterou em um "documento com diretrizes" sobre a fórmula "um país, dois sistemas" que, apesar de sua vasta autonomia, Hong Kong está sob controle da China e tem limites à sua liberdade.
"O alto grau de autonomia de Hong Kong não é autonomia total, nem poder descentralizado. É o poder para controlar assuntos locais, conforme autorizado pela liderança central", disse o gabinete em comunicado oficial.
"Não há algo chamado 'poder residual'." Alguns moradores de Hong Kong interpretaram o documento do mais alto órgão administrativo da China como um alerta à campanha pró-democracia de Hong Kong, que tem sido ativa na defesa da democracia completa em 2017.
Um grupo de ativistas pretende promover um "referendo" online sobre reformas políticas em 22 de junho, decidindo sobre o âmbito de sua campanha de rua por desobediência civil.
Hong Kong - A China alertou Hong Kong nesta terça-feira que há limites à sua liberdade e que a região tem de aderir estritamente à lei, numa advertência feita antes de um protesto pró-democracia que pode fechar parte da área de negócios do centro financeiro.
Como maior cidade liberal em solo chinês, a ex-colônia britânica tem lutado contra o governo central, em Pequim, para preservar sua independência e sistema capitalista desde que voltou ao domínio chinês em 1997, sob a fórmula "um país, dois sistemas".
No último ano, no entanto, a pressão de ativistas pró-democracia por meio de protestos, como parte de uma campanha pelo direito de escolher candidatos para as eleições em 2017, na qual será escolhido o próximo líder de Hong Kong, alimentou as tensões e irritou os líderes de Pequim, que temem que uma oposição democrata conquiste o mais alto cargo da cidade.
O Conselho Estatal da China, ou gabinete de governo, reiterou em um "documento com diretrizes" sobre a fórmula "um país, dois sistemas" que, apesar de sua vasta autonomia, Hong Kong está sob controle da China e tem limites à sua liberdade.
"O alto grau de autonomia de Hong Kong não é autonomia total, nem poder descentralizado. É o poder para controlar assuntos locais, conforme autorizado pela liderança central", disse o gabinete em comunicado oficial.
"Não há algo chamado 'poder residual'." Alguns moradores de Hong Kong interpretaram o documento do mais alto órgão administrativo da China como um alerta à campanha pró-democracia de Hong Kong, que tem sido ativa na defesa da democracia completa em 2017.
Um grupo de ativistas pretende promover um "referendo" online sobre reformas políticas em 22 de junho, decidindo sobre o âmbito de sua campanha de rua por desobediência civil.