China aguarda mais detalhes para aumentar ajuda à crise europeia
Segundo o vice-ministro de Finanças chinês, Zhu Guangyao, seu país já "fez muito" ao investir no Fundo Europeu de Estabilidade Financeira
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2011 às 10h45.
Pequim - A China "fez muito" ao investir no Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e "aguarda mais detalhes"para aumentar sua contribuição ao mecanismo de garantia aos países afetados pela crise da dívida, afirmou nesta sexta-feira o vice-ministro de Finanças chinês, Zhu Guangyao.
Zhu afirmou que não acreditar que o novo investimento chinês no fundo esteja na agenda da Cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes), de 3 a 4 de novembro em Cannes, na França, da qual participará o presidente Hu Jintao.
A reforma do sistema monetário e financeiro internacional, a volatilidade do preço das matérias-primas, a governabilidade econômica mundial, a inflação global, o protecionismo, o crescimento global sustentável, medidas para as quais a China defende maior participação dos países emergentes, estão na agenda de Cannes, disse Guangyao.
Jintao incluirá também uma escala na Áustria, "país com o qual faremos sete acordos, além de desejarmos aumentar a cooperação" em economia e transporte 'verdes', agricultura e intercâmbios culturais de pessoas, afirmou o vice-ministro.
Sobre a atual contribuição da China ao FEEF, o alemão Klaus Regling, declarou nesta sexta-feira em Pequim que os países asiáticos contribuem com 40%, mas não revelou detalhes.
Segundo Guangyao, Regling manteve "com renomados responsáveis" dos departamentos envolvidos "discussões muito profissionais e especializadas sobre as políticas da zona do euro para conseguir uma maior eficácia do Fundo", que na quinta-feira os líderes europeus aumentaram de 400 bilhões de euros para 1 trilhão.
"As conversas com a China e outros países para a reunião de 7 de novembro e com o objetivo de maximizar o Fundo continuarão. Um investimento chinês extra precisa de mais discussões e levará tempo, como os preparativos técnicos de outros países ", acrescentou Guangyao.
O presidente da China conversou por telefone na quinta-feira com o líder francês, Nicolas Sarkozy, que o informou os resultados da cúpula europeia de quarta-feira.
"Damos as boas-vindas às medidas adotadas. Os países da UE devem reduzir o déficit, aumentar a economia e o consumo nacional, além de abrirem seus mercados para fortalecer a competitividade, reduzindo os efeitos negativos em sua instabilidade monetária", concluiu Guangyao.
Pequim - A China "fez muito" ao investir no Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e "aguarda mais detalhes"para aumentar sua contribuição ao mecanismo de garantia aos países afetados pela crise da dívida, afirmou nesta sexta-feira o vice-ministro de Finanças chinês, Zhu Guangyao.
Zhu afirmou que não acreditar que o novo investimento chinês no fundo esteja na agenda da Cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes), de 3 a 4 de novembro em Cannes, na França, da qual participará o presidente Hu Jintao.
A reforma do sistema monetário e financeiro internacional, a volatilidade do preço das matérias-primas, a governabilidade econômica mundial, a inflação global, o protecionismo, o crescimento global sustentável, medidas para as quais a China defende maior participação dos países emergentes, estão na agenda de Cannes, disse Guangyao.
Jintao incluirá também uma escala na Áustria, "país com o qual faremos sete acordos, além de desejarmos aumentar a cooperação" em economia e transporte 'verdes', agricultura e intercâmbios culturais de pessoas, afirmou o vice-ministro.
Sobre a atual contribuição da China ao FEEF, o alemão Klaus Regling, declarou nesta sexta-feira em Pequim que os países asiáticos contribuem com 40%, mas não revelou detalhes.
Segundo Guangyao, Regling manteve "com renomados responsáveis" dos departamentos envolvidos "discussões muito profissionais e especializadas sobre as políticas da zona do euro para conseguir uma maior eficácia do Fundo", que na quinta-feira os líderes europeus aumentaram de 400 bilhões de euros para 1 trilhão.
"As conversas com a China e outros países para a reunião de 7 de novembro e com o objetivo de maximizar o Fundo continuarão. Um investimento chinês extra precisa de mais discussões e levará tempo, como os preparativos técnicos de outros países ", acrescentou Guangyao.
O presidente da China conversou por telefone na quinta-feira com o líder francês, Nicolas Sarkozy, que o informou os resultados da cúpula europeia de quarta-feira.
"Damos as boas-vindas às medidas adotadas. Os países da UE devem reduzir o déficit, aumentar a economia e o consumo nacional, além de abrirem seus mercados para fortalecer a competitividade, reduzindo os efeitos negativos em sua instabilidade monetária", concluiu Guangyao.