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Chile: universitários fazem 'beijaço' para exigir investimentos em educação

O protesto singular ocorreu na praça de Armas de Santiago, onde casais de universitários beijaram-se simultaneamente

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 22h43.

Santiago - Milhares de universitários realizaram nesta quarta-feira em Santiago um "beijaço", no qual casais se beijaram por vários minutos, para exigir melhorias no ensino público chileno, informaram organizadores da manifestação.

O protesto singular ocorreu na praça de Armas de Santiago, onde casais de universitários beijaram-se simultaneamente, após ordem dos organizadores, em um ambiente pacífico acompanhado por um acompanhamento musical, segundo constatou um jornalista da AFP.

"Convocamos o 'beijaço' pelas redes sociais e escolhemos essa forma de protesto porque é uma forma de entrega ao compromisso, porque queremos que isso seja feito pelo Estado com a educação, e que ponha paixão, porque a educação é um direito", disse à AFP Emma Luza, líder estudantil.

Os estudantes protagonizaram anteriormente duas manifestações que, segundo os organizadores, reuniram mais de 80.000 universitários, secundaristas e professores que protestaram no centro de Santiago.

Os protestos exigem profundas reformas na educação pública, como o aumento do aporte fiscal (de 4% do PIB para os 7% recomendados pela Unesco), e acabar com o esquema que permite a algumas universidades privadas receber fundos estatais e não pagar impostos, com o argumento de não serem rentáveis economicamente.

Diante da pressão dos protestos, o presidente Sebastián Piñera apresentou nesta quarta-feira o que o governo denominou de Grande Acordo Nacional de Educação, que inclui a injeção de 4 bilhões de dólares no setor, um aumento de quase 80% das bolsas de estudo e a criação de uma Superintendência de Educação.

Mas a proposta do governo foi rejeitada pelos sindicatos de estudantes e professores, que anunciaram uma greve nacional para a próxima quinta-feira, 14 de julho.

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"Convocamos o 'beijaço' pelas redes sociais e escolhemos essa forma de protesto porque é uma forma de entrega ao compromisso, porque queremos que isso seja feito pelo Estado com a educação, e que ponha paixão, porque a educação é um direito", disse à AFP Emma Luza, líder estudantil.

Os estudantes protagonizaram anteriormente duas manifestações que, segundo os organizadores, reuniram mais de 80.000 universitários, secundaristas e professores que protestaram no centro de Santiago.

Os protestos exigem profundas reformas na educação pública, como o aumento do aporte fiscal (de 4% do PIB para os 7% recomendados pela Unesco), e acabar com o esquema que permite a algumas universidades privadas receber fundos estatais e não pagar impostos, com o argumento de não serem rentáveis economicamente.

Diante da pressão dos protestos, o presidente Sebastián Piñera apresentou nesta quarta-feira o que o governo denominou de Grande Acordo Nacional de Educação, que inclui a injeção de 4 bilhões de dólares no setor, um aumento de quase 80% das bolsas de estudo e a criação de uma Superintendência de Educação.

Mas a proposta do governo foi rejeitada pelos sindicatos de estudantes e professores, que anunciaram uma greve nacional para a próxima quinta-feira, 14 de julho.

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