Chile: estudantes deixam sede do Congresso após acordo sobre plebiscito
Além dos estudantes, estavam na ocupação também pais, ecologistas e representantes de minorias sexuais
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 05h10.
Santiago - Cerca de 50 cidadãos - a maioria estudantes - que ocuparam nesta quinta-feira o antigo Congresso, em Santiago , abandonaram o edifício após chegar a um acordo com parlamentares opositores para impulsionar uma reforma constitucional que estabeleça um plebiscito.
Previamente, o governo havia anunciado ações legais contra a ocupação e criticado o presidente do Senado, o opositor Guido Girardi, por não autorizar a entrada de policiais para retirar os manifestantes.
Entre eles havia vários estudantes, aparentemente todos do ensino médio, mas também pais, ecologistas e representantes de minorias sexuais.
Os manifestantes interromperam uma reunião da Subcomissão de Orçamentos, começaram a bater em mesas e a gritar palavras de ordem, e imediatamente o ministro da Educação, Felipe Bulnes, presente na sala, decidiu abandonar o edifício.
Enquanto os jovens tomavam a sede, no centro da capital, em seus arredores se concentravam 500 pessoas em apoio aos manifestantes.
O ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, propôs ao presidente do Senado, de acordo com a lei o responsável pela ordem pública no interior do Congresso, que lançasse mão das forças da ordem, mas este se negou.
Finalmente, após mais de cinco horas de ocupação, os manifestantes chegaram a um acordo com parlamentares opositores para que estes impulsionem uma reforma constitucional urgente que permita a realização de plebiscitos vinculativos.
Entre as principais reivindicações dos manifestantes figuram uma educação pública e gratuita e a rejeição a projetos de energia como a HidroAysén, que prevê a construção de cinco represas na Patagônia.
Após oferecer uma entrevista coletiva, os manifestantes decidiram deixar pacificamente a sede do Congresso, mas a polícia os esperavam na porta do edifício para levá-los a uma delegacia.
O antigo edifício do Congresso, em Santiago, é utilizado para comissões parlamentares e outras atividades políticas, enquanto a atual sede do Poder Legislativo se encontra em Valparaíso, a 125 quilômetros da capital.
Santiago - Cerca de 50 cidadãos - a maioria estudantes - que ocuparam nesta quinta-feira o antigo Congresso, em Santiago , abandonaram o edifício após chegar a um acordo com parlamentares opositores para impulsionar uma reforma constitucional que estabeleça um plebiscito.
Previamente, o governo havia anunciado ações legais contra a ocupação e criticado o presidente do Senado, o opositor Guido Girardi, por não autorizar a entrada de policiais para retirar os manifestantes.
Entre eles havia vários estudantes, aparentemente todos do ensino médio, mas também pais, ecologistas e representantes de minorias sexuais.
Os manifestantes interromperam uma reunião da Subcomissão de Orçamentos, começaram a bater em mesas e a gritar palavras de ordem, e imediatamente o ministro da Educação, Felipe Bulnes, presente na sala, decidiu abandonar o edifício.
Enquanto os jovens tomavam a sede, no centro da capital, em seus arredores se concentravam 500 pessoas em apoio aos manifestantes.
O ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, propôs ao presidente do Senado, de acordo com a lei o responsável pela ordem pública no interior do Congresso, que lançasse mão das forças da ordem, mas este se negou.
Finalmente, após mais de cinco horas de ocupação, os manifestantes chegaram a um acordo com parlamentares opositores para que estes impulsionem uma reforma constitucional urgente que permita a realização de plebiscitos vinculativos.
Entre as principais reivindicações dos manifestantes figuram uma educação pública e gratuita e a rejeição a projetos de energia como a HidroAysén, que prevê a construção de cinco represas na Patagônia.
Após oferecer uma entrevista coletiva, os manifestantes decidiram deixar pacificamente a sede do Congresso, mas a polícia os esperavam na porta do edifício para levá-los a uma delegacia.
O antigo edifício do Congresso, em Santiago, é utilizado para comissões parlamentares e outras atividades políticas, enquanto a atual sede do Poder Legislativo se encontra em Valparaíso, a 125 quilômetros da capital.