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Chile anuncia medidas para reforçar segurança ante onda de protestos

Protestos contra o governo Piñera deixaram pelo menos 20 mortos em mais de duas semanas

Chile: presidente chinelo tenta conter manifestações (Rodrigo Garrido/Reuters)

Chile: presidente chinelo tenta conter manifestações (Rodrigo Garrido/Reuters)

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AFP

Publicado em 7 de novembro de 2019 às 15h20.

Última atualização em 7 de novembro de 2019 às 16h32.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou nesta quinta-feira (7) projetos contra saqueadores e contra manifestações violentas, no âmbito de um pacote de medidas para aumentar o controle da ordem pública.

Há quase três semanas, o país está mergulhado em uma crise social que não dá trégua.

Um dia depois de confrontos, saques e incêndios terem sido registrados no bairro de Providencia, alcançando lugares até então relativamente ilesos dos protestos, Piñera divulgou nove medidas para reforçar o controle da ordem pública, ao mesmo tempo em que propôs dar urgência a um projeto de lei contra manifestantes encapuzados que provoquem confusão nas ruas.

Prometeu ainda apresentar uma lei "antissaques" ao Congresso, que endurece a punição a esse tipo de delito.

"Estamos convencidos de que esta agenda representa e constitui um aporte significativo e importante para melhorar nossa capacidade de resguardar a ordem pública", justificou Piñera, em uma mensagem no Palácio presidencial.

Ele anunciou ainda a criação de uma equipe especial de advo

gados para tratar dos delitos de desordem, de um estatuto especial para a proteção de policiais e a modernização do sistema nacional de Inteligência.

O presidente também informou que convocou para esta tarde uma reunião do Conselho de Segurança Nacional. O encontro pode ser convocado apenas pelo presidente e é constituído pelas principais autoridades do país.

 

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