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Chefe do Pentágono acusa Pequim de espionagem cibernética

A acusação foi feita diante das principais autoridades militares asiáticas em uma conferência sobre segurança em Cingapura

Hagel reiterou que os cortes orçamentários que afetam o Pentágono não prejudicarão a estratégia americana no eixo Ásia-Pacífico (REUTERS/Gary Cameron)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 13h52.

Os Estados Unidos estão inquietos pelo aumento das invasões de hackers , que, em parte, "parecem vinculadas ao exército e ao governo chineses", acusou neste sábado o chefe do Pentágono, Chuck Hagel, em uma conferência sobre segurança em Cingapura na presença de delegados chineses.

Esta nova acusação, feita pelo secretário de Defesa diante das principais autoridades militares asiáticas, pressiona Pequim uma semana antes de uma cúpula entre o presidente Barack Obama e seu colega chinês Xi Jinping, ao mesmo tempo em que se multiplicavam nos últimos dias as revelações sobre o roubo de dados militares americanos sensíveis.

"Devemos reconhecer a necessidade de regras de conduta comuns em novos âmbitos", acrescentou, considerando positiva a constituição de um grupo de trabalho consagrado à internet entre Washington e Pequim.

Hagel reiterou que os cortes orçamentários que afetam o Pentágono não prejudicarão a estratégia americana no eixo Ásia-Pacífico, que busca reforçar seus meios diante da potência militar crescente da China.

Também insistiu que Washington saúda a responsabilidade assumida por Pequim na região, e ressaltou que a estratégia americana não está dirigida contra a China.

Apesar destas palavras, "a China não está convencida", afirmou ao ministro americano um membro da delegação chinesa, o general Yao Yunzhu.

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Esta nova acusação, feita pelo secretário de Defesa diante das principais autoridades militares asiáticas, pressiona Pequim uma semana antes de uma cúpula entre o presidente Barack Obama e seu colega chinês Xi Jinping, ao mesmo tempo em que se multiplicavam nos últimos dias as revelações sobre o roubo de dados militares americanos sensíveis.

"Devemos reconhecer a necessidade de regras de conduta comuns em novos âmbitos", acrescentou, considerando positiva a constituição de um grupo de trabalho consagrado à internet entre Washington e Pequim.

Hagel reiterou que os cortes orçamentários que afetam o Pentágono não prejudicarão a estratégia americana no eixo Ásia-Pacífico, que busca reforçar seus meios diante da potência militar crescente da China.

Também insistiu que Washington saúda a responsabilidade assumida por Pequim na região, e ressaltou que a estratégia americana não está dirigida contra a China.

Apesar destas palavras, "a China não está convencida", afirmou ao ministro americano um membro da delegação chinesa, o general Yao Yunzhu.

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