Chefe da ONU pressiona israelenses e palestinos
O secretário-geral da ONU se reuniu com o presidente da Autoridade Palestina, mas ele não parece estar próximo de terminar com semanas de violência
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2015 às 17h49.
Ramallah - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas , Ban Ki-moon, se reuniu nesta quarta-feira com o presidente da Autoridade Palestina , Mahmoud Abbas, mas depois de dois dias de discussões na região ele não parece próximo de terminar com semanas de violência entre israelenses e palestinos.
Numa entrevista à imprensa com Abbas em Ramallah, na Cisjordânia, Ban denunciou o “discurso de ódio” dos dois lados e disse que a resposta de Israel aos ataques a faca de palestinos havia “aumentado os desafios já difíceis para restaurar a calma”.
Nove israelenses foram mortos em ataques a faca, tiros e com veículos desde o início de outubro, enquanto 48 palestinos, incluindo 24 agressores, foram mortos na reação das forças de segurança de Israel.
Um imigrante da Eritreia, confundido com um agressor, recebeu um tiro e foi espancado até a morte no domingo por um grupo revoltado de israelenses na cidade de Beersheba. A polícia informou nesta quarta-feira que prendeu quatro pessoas suspeitas de estarem envolvidas no incidente.
Entre as causas da crise está a irritação dos palestinos pelo que eles veem como uma invasão judaica ao complexo da mesquita de al-Aqsa em Jerusalém, que fica em local também reverenciado pelos judeus.
Ramallah - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas , Ban Ki-moon, se reuniu nesta quarta-feira com o presidente da Autoridade Palestina , Mahmoud Abbas, mas depois de dois dias de discussões na região ele não parece próximo de terminar com semanas de violência entre israelenses e palestinos.
Numa entrevista à imprensa com Abbas em Ramallah, na Cisjordânia, Ban denunciou o “discurso de ódio” dos dois lados e disse que a resposta de Israel aos ataques a faca de palestinos havia “aumentado os desafios já difíceis para restaurar a calma”.
Nove israelenses foram mortos em ataques a faca, tiros e com veículos desde o início de outubro, enquanto 48 palestinos, incluindo 24 agressores, foram mortos na reação das forças de segurança de Israel.
Um imigrante da Eritreia, confundido com um agressor, recebeu um tiro e foi espancado até a morte no domingo por um grupo revoltado de israelenses na cidade de Beersheba. A polícia informou nesta quarta-feira que prendeu quatro pessoas suspeitas de estarem envolvidas no incidente.
Entre as causas da crise está a irritação dos palestinos pelo que eles veem como uma invasão judaica ao complexo da mesquita de al-Aqsa em Jerusalém, que fica em local também reverenciado pelos judeus.