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Chávez vai relançar proposta de missão de paz na Líbia, a pedido de Ahmadinejad

Líder venezuelano possui boas relações com o ditador Muammar Kadafi e alega estar preocupado com os recentes conflitos líbios

Chávez: "Vamos trabalhar duro para fazer contatos com outros presidentes, para ver se podemos parar com esta loucura" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 06h09.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou neste domingo que relançará sua proposta de uma missão de paz que medie o conflito líbio, a pedido do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, que expressou preocupação com a violência no país norte-africano.

Em uma conversa por telefone, "Ahmadinejad me propôs que reativássemos a 'proposta Chávez' (...) Acredito que já é tempo de retomá-la", explicou o presidente durante um ato público.

Chávez, principal aliado do líder líbio Muamar Kadhafi na América Latina, se opôs à intervenção armada estrangeira na Líbia e apostou há várias semanas pelo envio de uma comissão internacional de paz que mediasse este conflito externo.

Mas sua proposta teve uma pequena repercussão internacional, embora tenha recebido a aprovação do regime de Trípoli.

O presidente venezuelano explicou que seu governo lançará novos esforços para buscar o apoio de outros países e fez um "chamado aos governos pacifistas" para que se unam a esta iniciativa.

"Então vamos trabalhar duro para fazer contatos com outros presidentes, países e tentar formar uma comissão maior (...) para ver se podemos parar com esta loucura", disse o presidente, referindo-se aos bombardeios estrangeiros.

Segundo Chávez, a intervenção estrangeira na Líbia, iniciada em março, tem como objetivo "apoderar-se de seu petróleo".

Segundo a Otan, os bombardeios na Líbia pretendem proteger a população civil e conseguir que Kadhafi, no poder desde 1969, deixe seu cargo. Até o momento, Kadhafi nega-se a renunciar e segue combatendo os rebeldes que se opõem ao regime.

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Em uma conversa por telefone, "Ahmadinejad me propôs que reativássemos a 'proposta Chávez' (...) Acredito que já é tempo de retomá-la", explicou o presidente durante um ato público.

Chávez, principal aliado do líder líbio Muamar Kadhafi na América Latina, se opôs à intervenção armada estrangeira na Líbia e apostou há várias semanas pelo envio de uma comissão internacional de paz que mediasse este conflito externo.

Mas sua proposta teve uma pequena repercussão internacional, embora tenha recebido a aprovação do regime de Trípoli.

O presidente venezuelano explicou que seu governo lançará novos esforços para buscar o apoio de outros países e fez um "chamado aos governos pacifistas" para que se unam a esta iniciativa.

"Então vamos trabalhar duro para fazer contatos com outros presidentes, países e tentar formar uma comissão maior (...) para ver se podemos parar com esta loucura", disse o presidente, referindo-se aos bombardeios estrangeiros.

Segundo Chávez, a intervenção estrangeira na Líbia, iniciada em março, tem como objetivo "apoderar-se de seu petróleo".

Segundo a Otan, os bombardeios na Líbia pretendem proteger a população civil e conseguir que Kadhafi, no poder desde 1969, deixe seu cargo. Até o momento, Kadhafi nega-se a renunciar e segue combatendo os rebeldes que se opõem ao regime.

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