Chávez participará nas eleições de 2012, diz ministro das Finanças
O presidente venezuelano já havia afirmado que voltará fortalecido do tratamento contra o câncer para continuar no comando do país por muitos anos
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2011 às 12h26.
Caracas - O ministro das Finanças venezuelano, Jorge Giordani, garantiu nesta segunda-feira que o presidente Hugo Chávez, que iniciou em Cuba seu tratamento de quimioterapia contra um câncer, participará nas eleições de 2012.
"Creio que não há dúvidas de que, nas eleições de 2012, o presidente vai estar presente e por muitos anos mais", afirmou em entrevista à tv oficial VTV.
No sábado, Chávez, operado há um mês para a retirada de um tumor maligno, chegou à Cuba, onde permanecerá por um período indeterminado para ser submetido a um tratamento de quimioterapia. Em sua chegada, disse que voltará fortalecido para continuar no comando do país por muitos anos.
"Não é hora de morrer, é hora de viver", afirmou o presidente.
Chávez, de 56 anos, anunciou que a quimioterapia, que começou no domingo, é necessária para garantir sua total recuperação. O presidente, que teve um tumor maligno extirpado em Havana em 20 de junho, retornou à Venezuela no dia 4 de julho, mas decidiu manter seu tratamento em Cuba.
Até o momento, não foram divulgados boletins médicos sobre a saúde do presidente e o governo venezuelano não explicou a magnitude do câncer ou o local exato do tumor maligno.
A viagem do chefe de Estado a Cuba foi autorizada no sábado por unanimidade pelo Parlamento, de maioria governista, mas o fato de Chávez continuar exercendo o poder executivo a partir de Cuba sem delegar provisoriamente seus poderes ao vice-presidente provocou um forte debate.
Segundo os deputados opositores, que ocupam 40% dos assentos, o presidente tem o direito de cuidar de sua saúde, mas o comportamento do governo é "inconstitucional".
A Constituição venezuelana prevê que o Parlamento autorize qualquer ausência do presidente superior a cinco dias. Também estipula que o órgão legislativo deve declarar a falta temporal do chefe de Estado, quando esta é menor que 90 dias, e o vice-presidente ostentará seus poderes durante esse tempo.
Caso a ausência se prolongue por mais de 90 dias, o Parlamento pode prorrogá-la por outros 90 ou decretar a ausência total do presidente.
Em junho, quando Chávez ficou em Cuba por quase um mês após o diagnóstico de câncer, o Parlamento não decretou sua ausência temporária e Jaua, assessor do presidente, não assumiu de forma provisória.
O chefe de Estado, no poder desde 1999, é candidato de seu partido para as eleições presidenciais de 2012, quando aspira a um terceiro mandato de seis anos.
Seus colegas de partido reiteraram nas últimas semanas que sua candidatura não está ameaçada.
Caracas - O ministro das Finanças venezuelano, Jorge Giordani, garantiu nesta segunda-feira que o presidente Hugo Chávez, que iniciou em Cuba seu tratamento de quimioterapia contra um câncer, participará nas eleições de 2012.
"Creio que não há dúvidas de que, nas eleições de 2012, o presidente vai estar presente e por muitos anos mais", afirmou em entrevista à tv oficial VTV.
No sábado, Chávez, operado há um mês para a retirada de um tumor maligno, chegou à Cuba, onde permanecerá por um período indeterminado para ser submetido a um tratamento de quimioterapia. Em sua chegada, disse que voltará fortalecido para continuar no comando do país por muitos anos.
"Não é hora de morrer, é hora de viver", afirmou o presidente.
Chávez, de 56 anos, anunciou que a quimioterapia, que começou no domingo, é necessária para garantir sua total recuperação. O presidente, que teve um tumor maligno extirpado em Havana em 20 de junho, retornou à Venezuela no dia 4 de julho, mas decidiu manter seu tratamento em Cuba.
Até o momento, não foram divulgados boletins médicos sobre a saúde do presidente e o governo venezuelano não explicou a magnitude do câncer ou o local exato do tumor maligno.
A viagem do chefe de Estado a Cuba foi autorizada no sábado por unanimidade pelo Parlamento, de maioria governista, mas o fato de Chávez continuar exercendo o poder executivo a partir de Cuba sem delegar provisoriamente seus poderes ao vice-presidente provocou um forte debate.
Segundo os deputados opositores, que ocupam 40% dos assentos, o presidente tem o direito de cuidar de sua saúde, mas o comportamento do governo é "inconstitucional".
A Constituição venezuelana prevê que o Parlamento autorize qualquer ausência do presidente superior a cinco dias. Também estipula que o órgão legislativo deve declarar a falta temporal do chefe de Estado, quando esta é menor que 90 dias, e o vice-presidente ostentará seus poderes durante esse tempo.
Caso a ausência se prolongue por mais de 90 dias, o Parlamento pode prorrogá-la por outros 90 ou decretar a ausência total do presidente.
Em junho, quando Chávez ficou em Cuba por quase um mês após o diagnóstico de câncer, o Parlamento não decretou sua ausência temporária e Jaua, assessor do presidente, não assumiu de forma provisória.
O chefe de Estado, no poder desde 1999, é candidato de seu partido para as eleições presidenciais de 2012, quando aspira a um terceiro mandato de seis anos.
Seus colegas de partido reiteraram nas últimas semanas que sua candidatura não está ameaçada.