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Chavez enfrenta 'panelaço' em cúpula da Celac

Milhares de moradores de Caracas chegaram a tocar buzinas por mais de vinte minutos para protestar contra o governo

Hugo Chávez, presidente venezuelano (Juan Barreto /AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2011 às 09h22.

Caracas - A oposição venezuelana fez um grande "panelaço" na noite desta sexta-feira, em Caracas, contra o presidente Hugo Chávez, durante a abertura da cúpula de criação da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Milhares de moradores de Caracas bateram panelas ou tocaram as buzinas de seus carros a partir das 20H00 local (22H30 Brasília) e por mais de vinte minutos, para protestar contra o governo venezuelano, exatamente quando os líderes de 33 países da América Latina e do Caribe participavam da reunião de lançamento da Celac.

Mais cedo, um grupo de jovens da oposição venezuelana, conhecidos por "indignados", protestaram contra Chávez por "tentar esconder os problemas do país nos dois dias" da reunião em Caracas da Celac.

"Estamos indignados por ver que o presidente pretende esconder os problemas do país por dois dias, devido à visita dos líderes estrangeiros", disse Emerson Cabañas, dirigente da ala jovem do partido Primeiro Justiça.

A ala jovem do partido colocou cartazes nas principais avenidas de Caracas lembrando os problemas da Venezuela: insegurança, desemprego e habitação, entre outros.

"Presidentes, bem vindos à cidade do crime", dizia uma grande faixa, em referência à criminalidade na Venezuela, onde em 2010 houve 48 homicídios por cada 100 mil habitantes.

Outros cartazes pediam aos presidentes boliviano, Evo Morales, e cubano, Raúl Castro, para "devolver" o dinheiro doado pela Venezuela.

"Estamos nas ruas para dizer à comunidade internacional que há indignação com a situação do país. Não somos contra a integração latino-americana, mas rejeitamos um governo que deseja esconder a realidade sobre a situação do país", afirmou o secretário da ala jovem do Primeiro Justiça, Francisco Soteldo.

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Milhares de moradores de Caracas bateram panelas ou tocaram as buzinas de seus carros a partir das 20H00 local (22H30 Brasília) e por mais de vinte minutos, para protestar contra o governo venezuelano, exatamente quando os líderes de 33 países da América Latina e do Caribe participavam da reunião de lançamento da Celac.

Mais cedo, um grupo de jovens da oposição venezuelana, conhecidos por "indignados", protestaram contra Chávez por "tentar esconder os problemas do país nos dois dias" da reunião em Caracas da Celac.

"Estamos indignados por ver que o presidente pretende esconder os problemas do país por dois dias, devido à visita dos líderes estrangeiros", disse Emerson Cabañas, dirigente da ala jovem do partido Primeiro Justiça.

A ala jovem do partido colocou cartazes nas principais avenidas de Caracas lembrando os problemas da Venezuela: insegurança, desemprego e habitação, entre outros.

"Presidentes, bem vindos à cidade do crime", dizia uma grande faixa, em referência à criminalidade na Venezuela, onde em 2010 houve 48 homicídios por cada 100 mil habitantes.

Outros cartazes pediam aos presidentes boliviano, Evo Morales, e cubano, Raúl Castro, para "devolver" o dinheiro doado pela Venezuela.

"Estamos nas ruas para dizer à comunidade internacional que há indignação com a situação do país. Não somos contra a integração latino-americana, mas rejeitamos um governo que deseja esconder a realidade sobre a situação do país", afirmou o secretário da ala jovem do Primeiro Justiça, Francisco Soteldo.

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