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Chávez aponta conspiração para matar oposicionista

Falando pelo telefone para uma televisão estatal, Hugo Chávez disse ainda que havia designado funcionários da agência nacional de inteligência para acompanhar o caso

Capriles, que deve dar a Chávez seu maior desafio eleitoral em quase 13 anos no poder, rejeitou os comentários do presidente no Twitter, dizendo que "beiravam a irresponsabilidade" (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 07h26.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , disse ontem à noite que as autoridades estão investigando uma conspiração para assassinar o candidato presidencial oposicionista e governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski. Falando pelo telefone para um programa da televisão estatal, Chávez disse ainda que havia designado funcionários da agência nacional de inteligência (Sebin) para acompanhar o caso.

"Eu já pedi ao diretor da Sebin (para investigar), que se reuniu com a equipe do governador de Miranda, porque há informações de que eles estão tentando atacá-lo", afirmou Chávez, ao destacar que os suspeitos da trama não são ligados ao governo. As informações estavam sendo tratadas "com a devida seriedade" devido à origem das fontes, completou o presidente.

Capriles, que deve dar a Chávez seu maior desafio eleitoral em quase 13 anos no poder, rejeitou os comentários do presidente em uma mensagem no Twitter, dizendo que "beiravam a irresponsabilidade." O governador, de 39 anos, disse que o governo Chávez é o responsável pela "insegurança na qual vive o nosso povo", numa referência aos altos índices de criminalidade nas ruas, uma questão política crucial para as eleições de outubro.

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Capriles, que deve dar a Chávez seu maior desafio eleitoral em quase 13 anos no poder, rejeitou os comentários do presidente em uma mensagem no Twitter, dizendo que "beiravam a irresponsabilidade." O governador, de 39 anos, disse que o governo Chávez é o responsável pela "insegurança na qual vive o nosso povo", numa referência aos altos índices de criminalidade nas ruas, uma questão política crucial para as eleições de outubro.

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