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Chávez anuncia fechamento de consulado em Miami

Decisão veio após governo americano expulsar a cônsul venezuelana que servia nessa cidade americana, Livia Acosta Noguera

Chávez: "O chanceler Nicolás (Maduro) me recomendou fechar o consulado e, por isso, vamos fechá-lo. Vamos fechá-lo, está bem, não haverá consulado em Miami" (Leo Ramirez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 19h10.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez , anunciou nesta sexta-feira o fechamento do consulado do país em Miami após o governo americano expulsar a cônsul venezuelana que servia nessa cidade americana, Livia Acosta Noguera.

'O chanceler Nicolás (Maduro) me recomendou fechar o consulado e, por isso, vamos fechá-lo. Vamos fechá-lo, está bem, não haverá consulado em Miami', declarou Chávez nesta sexta-feira, ao apresentar seu relatório anual de gestão ao Parlamento venezuelano.

Ele respondeu assim à decisão do governo americano de declarar a diplomata como 'persona non grata', dando-lhe um prazo para deixar os EUA, expirado há três dias.

O porta-voz do Departamento de Estado americano para a América Latina, William Ostick, anunciou a decisão no domingo passado, mas disse que não podia dar detalhes específicos sobre os motivos da medida.

Chávez admitiu que 'alguns' lhe recomendaram expulsar alguém da missão diplomática americana, mas disse se negar a responder 'como eles', referindo-se aos Estados Unidos.

'Eu não tenho nenhuma razão para expulsar daqui nenhum senhor cônsul dos Estados Unidos, que temos vários', afirmou o governante venezuelano. 'É injusta, agressiva e imoral a expulsão da senhora cônsul, que estava simplesmente cumprindo seus deveres. Mas, bem, é o império...'.

A expulsão da diplomata foi decidida após a rede de televisão venezuelana 'Univisión' transmitir, em dezembro, um documentário sobre uma suposta trama de 2006 contra os sistemas de usinas nucleares nos EUA, além da Casa Branca, FBI e CIA. Alguns dos entrevistados disseram que as embaixadas do Irã, Cuba e Venezuela teriam participado da operação.

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'O chanceler Nicolás (Maduro) me recomendou fechar o consulado e, por isso, vamos fechá-lo. Vamos fechá-lo, está bem, não haverá consulado em Miami', declarou Chávez nesta sexta-feira, ao apresentar seu relatório anual de gestão ao Parlamento venezuelano.

Ele respondeu assim à decisão do governo americano de declarar a diplomata como 'persona non grata', dando-lhe um prazo para deixar os EUA, expirado há três dias.

O porta-voz do Departamento de Estado americano para a América Latina, William Ostick, anunciou a decisão no domingo passado, mas disse que não podia dar detalhes específicos sobre os motivos da medida.

Chávez admitiu que 'alguns' lhe recomendaram expulsar alguém da missão diplomática americana, mas disse se negar a responder 'como eles', referindo-se aos Estados Unidos.

'Eu não tenho nenhuma razão para expulsar daqui nenhum senhor cônsul dos Estados Unidos, que temos vários', afirmou o governante venezuelano. 'É injusta, agressiva e imoral a expulsão da senhora cônsul, que estava simplesmente cumprindo seus deveres. Mas, bem, é o império...'.

A expulsão da diplomata foi decidida após a rede de televisão venezuelana 'Univisión' transmitir, em dezembro, um documentário sobre uma suposta trama de 2006 contra os sistemas de usinas nucleares nos EUA, além da Casa Branca, FBI e CIA. Alguns dos entrevistados disseram que as embaixadas do Irã, Cuba e Venezuela teriam participado da operação.

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