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Chanceleres apoiam suspensão do Paraguai do Mercosul

''Houve um nível de concordância muito grande entre os chanceleres para sancionar o Paraguai'', disse o deputado governista uruguaio Carlos Varela

Fernando Lugo: suspensão do Paraguai ocorreu após impeachment do presidente (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 20h38.

Mendoza - Os chanceleres do Mercosul em reunião na Argentina nesta quinta-feira, se mostraram a favor de sancionar o Paraguai com sua suspensão no bloco em rejeição à cassação de Fernando Lugo como presidente do país, afirmaram legisladores uruguaios do Parlasur.

''Houve um nível de concordância muito grande entre os chanceleres para sancionar o Paraguai'', disse a jornalistas o deputado governista uruguaio Carlos Varela, que assistiu ao relatório brindado nesta quinta-feira pelos chanceleres do bloco.

Os ministros de Relações Exteriores da Argentina, Brasil e Uruguai abriram hoje na cidade argentina de Mendoza a Cúpula do Mercosul. O quarto integrante do bloco, o Paraguai, foi suspenso por causa do processo de destituição de Lugo, substituído pelo então vice-presidente, o liberal Federico Franco.

''Todos os chanceleres concordaram que no Paraguai houve uma quebra institucional e isso habilita a aplicação da cláusula democrática (que permite aplicar sanções a um país do bloco)'', destacou o legislador da Frente Ampla.

No entanto, de acordo com a fonte, os chanceleres não contemplaram em seus relatórios a possibilidade de aplicar sanções econômicas ao Paraguai

O deputado uruguaio Rubén Martínez Huelmo comentou à Agência Efe que a suspensão seriam prolongadas até as eleições de abril de 2013 previstas no país, embora considerou que a última palavra será dos líderes.


''Nós queremos o Paraguai dentro do Mercosul, e estas são circunstâncias que nos vão dar tempo de refletir sobre o bloco que queremos'', disse Martínez Huelmo, também membro do Parlasur.

Além disso, os legisladores ressaltaram que nos relatórios dos chanceleres não houve referências ao ingresso da Venezuela como membro pleno do Mercosul, depois do pedido de movimentos sociais brasileiros ao chanceler do Brasil, Antonio Patriota.

''A entrada da Venezuela depende dos quatro países (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e a suspensão do Paraguai não significa que ocorra uma entrada automática'', disse o senador governista uruguaio Alberto Couriel, presente na reunião em Mendoza.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, Tovar Nunes, também considerou na última esta quarta-feira ''prematuro'' antecipar a discussão do ingresso da Venezuela ao Mercosul na Cúpula de Mendoza.

A entrada da Venezuela ao Mercosul foi convalidado pelos Parlamentos da Argentina, Brasil e Uruguai e só resta a aprovação do Senado paraguaio.

Nesta sexta-feira também ocorrerá em Mendoza uma reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) pela crise paraguaia.

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''Todos os chanceleres concordaram que no Paraguai houve uma quebra institucional e isso habilita a aplicação da cláusula democrática (que permite aplicar sanções a um país do bloco)'', destacou o legislador da Frente Ampla.

No entanto, de acordo com a fonte, os chanceleres não contemplaram em seus relatórios a possibilidade de aplicar sanções econômicas ao Paraguai

O deputado uruguaio Rubén Martínez Huelmo comentou à Agência Efe que a suspensão seriam prolongadas até as eleições de abril de 2013 previstas no país, embora considerou que a última palavra será dos líderes.


''Nós queremos o Paraguai dentro do Mercosul, e estas são circunstâncias que nos vão dar tempo de refletir sobre o bloco que queremos'', disse Martínez Huelmo, também membro do Parlasur.

Além disso, os legisladores ressaltaram que nos relatórios dos chanceleres não houve referências ao ingresso da Venezuela como membro pleno do Mercosul, depois do pedido de movimentos sociais brasileiros ao chanceler do Brasil, Antonio Patriota.

''A entrada da Venezuela depende dos quatro países (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e a suspensão do Paraguai não significa que ocorra uma entrada automática'', disse o senador governista uruguaio Alberto Couriel, presente na reunião em Mendoza.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, Tovar Nunes, também considerou na última esta quarta-feira ''prematuro'' antecipar a discussão do ingresso da Venezuela ao Mercosul na Cúpula de Mendoza.

A entrada da Venezuela ao Mercosul foi convalidado pelos Parlamentos da Argentina, Brasil e Uruguai e só resta a aprovação do Senado paraguaio.

Nesta sexta-feira também ocorrerá em Mendoza uma reunião extraordinária da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) pela crise paraguaia.

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