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Chanceler russo diz a Kerry que sanções são inaceitáveis

Sergei Lavrov disse ao secretário de Estado norte-americano que medidas poderão ter consequências

Ministro das Reações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa em Moscou (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 16h17.

Moscou/Washington - O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry , que as sanções ocidentais sobre a disputa na Crimeia eram "inaceitáveis" e poderão ter consequências, disse o ministério em um comunicado nesta terça-feira.

Os dois diplomatas conversaram por telefone horas depois que o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um tratado no Kremlin que torna a península ucraniana da Crimeia parte da Rússia, apesar dos protestos de Kiev e do Ocidente.

"Os residentes da república da (Crimeia) fizeram sua escolha democrática em linha com o direito internacional e a Carta da ONU, o que a Rússia aceita e respeita", de acordo com o comunicado, "enquanto que as sanções introduzidas pelos Estados Unidos e pela União Europeia são inaceitáveis e não ficarão sem consequências."

Na segunda-feira, os EUA e a UE impuseram sanções a um punhado de funcionários da Rússia e da Ucrânia acusadas de envolvimento na tomada pelos russos da península no Mar Negro, cuja maioria dos 2 milhões de habitantes são de etnia russa.

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Os dois diplomatas conversaram por telefone horas depois que o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um tratado no Kremlin que torna a península ucraniana da Crimeia parte da Rússia, apesar dos protestos de Kiev e do Ocidente.

"Os residentes da república da (Crimeia) fizeram sua escolha democrática em linha com o direito internacional e a Carta da ONU, o que a Rússia aceita e respeita", de acordo com o comunicado, "enquanto que as sanções introduzidas pelos Estados Unidos e pela União Europeia são inaceitáveis e não ficarão sem consequências."

Na segunda-feira, os EUA e a UE impuseram sanções a um punhado de funcionários da Rússia e da Ucrânia acusadas de envolvimento na tomada pelos russos da península no Mar Negro, cuja maioria dos 2 milhões de habitantes são de etnia russa.

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