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Chanceler palestino diz que disparos violaram trégua

Riad Malki disse que a morte de um palestino perto da fronteira entre Gaza e Israel violou o acordo de cessar-fogo

Cessar-fogo entre Israel e o movimento palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, entrou em vigor na quarta-feira após oito dias de conflito (Ronen Zvulun/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 10h41.

Roma - O chanceler palestino, Riad Malki, disse nesta sexta-feira que a morte de um homem palestino por soldados israelenses perto da fronteira entre Gaza e Israel violou o acordo de cessar-fogo.

Malki, falando durante encontro com o chanceler italiano, Giulio Terzi, chamou o incidente de "uma clara violação do acordo e não deve se repetir".

O cessar-fogo mediado pelo Egito entre Israel e o movimento palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, entrou em vigor na quarta-feira após oito dias de conflito.

Um porta-voz do Hamas também acusou Israel de violar a trégua, e disse que o grupo vai se queixar ao Cairo. Uma porta-voz militar israelense disse que as Forças Armadas estão verificando o incidente.

Segundo fontes médicas, o palestino Anwar Qdeih, de 23 anos, foi baleado na cabeça ao se aproximar da cerca que demarca a fronteira, uma área que Israel há muito tempo declarou ser de acesso proibido à população de Gaza.

Um parente do morto, presente no local, disse à Reuters que Qdeih pretendia colocar uma bandeira do Hamas na cerca. Ele acrescentou que um soldado de Israel havia feito três disparos para o alto antes de alvejar sua cabeça.

O cessar-fogo de quarta-feira havia interrompido uma ofensiva israelense que em oito dias deixou 163 palestinos mortos. Israel diz que decidiu atacar a Faixa de Gaza para interromper os disparos de foguetes contra o seu território. Seis israelenses morreram durante os confrontos.

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Roma - O chanceler palestino, Riad Malki, disse nesta sexta-feira que a morte de um homem palestino por soldados israelenses perto da fronteira entre Gaza e Israel violou o acordo de cessar-fogo.

Malki, falando durante encontro com o chanceler italiano, Giulio Terzi, chamou o incidente de "uma clara violação do acordo e não deve se repetir".

O cessar-fogo mediado pelo Egito entre Israel e o movimento palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, entrou em vigor na quarta-feira após oito dias de conflito.

Um porta-voz do Hamas também acusou Israel de violar a trégua, e disse que o grupo vai se queixar ao Cairo. Uma porta-voz militar israelense disse que as Forças Armadas estão verificando o incidente.

Segundo fontes médicas, o palestino Anwar Qdeih, de 23 anos, foi baleado na cabeça ao se aproximar da cerca que demarca a fronteira, uma área que Israel há muito tempo declarou ser de acesso proibido à população de Gaza.

Um parente do morto, presente no local, disse à Reuters que Qdeih pretendia colocar uma bandeira do Hamas na cerca. Ele acrescentou que um soldado de Israel havia feito três disparos para o alto antes de alvejar sua cabeça.

O cessar-fogo de quarta-feira havia interrompido uma ofensiva israelense que em oito dias deixou 163 palestinos mortos. Israel diz que decidiu atacar a Faixa de Gaza para interromper os disparos de foguetes contra o seu território. Seis israelenses morreram durante os confrontos.

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