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Chanceler diz que Israel mais racista ajudará a Palestina

Riad al-Maliki afirmou que a antecipação de eleições pode acelerar o reconhecimento internacional de um Estado palestino

O chanceler palestino, Riad Maliki: "todas as pesquisas de opinião indicam o retorno de Netanyahu ao poder e que o eleitorado israelense tende rumo à extrema direita" (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 10h04.

Ramala - O ministro das Relações Exteriores palestino, Riad al-Maliki, acredita que a antecipação das eleições em Israel pode ajudar ao reconhecimento da Palestina na comunidade internacional se, como se espera, o próximo parlamento for "mais direitista" e "racista".

Em entrevista ao jornal "Al Ayyam de Ramala", o chanceler considerou que as "implicações" de um novo governo mais direitista em Israel "são claras": entre elas ser "mais racista" e apoiar leis de um "regime de apartheid".

Na primeira reação de um dirigente palestino ao anúncio feito ontem pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a realização de eleições antecipadas, Maliki afirmou que a medida pode acelerar o reconhecimento internacional de um Estado palestino e reafirmarar "a necessidade de uma solução política" ao conflito do Oriente Médio.

"Significa que o próximo parlamento pode ser mais de direita e extremista que o atual e que pode trazer surpresas, particularmente se o partido Lar Judeu se transformar na segunda força política", explicou.

Maliki ressaltou que "todas as pesquisas de opinião indicam o retorno de Netanyahu ao poder e que o eleitorado israelense tende rumo à extrema direita".

Alem disso, advertiu que as eleições em Israel, previstas para 17 de março, não afetarão em nada à iniciativa palestina de comparecer ao Conselho de Segurança da ONU na busca de uma resolução que ponha fim à ocupação.

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Ramala - O ministro das Relações Exteriores palestino, Riad al-Maliki, acredita que a antecipação das eleições em Israel pode ajudar ao reconhecimento da Palestina na comunidade internacional se, como se espera, o próximo parlamento for "mais direitista" e "racista".

Em entrevista ao jornal "Al Ayyam de Ramala", o chanceler considerou que as "implicações" de um novo governo mais direitista em Israel "são claras": entre elas ser "mais racista" e apoiar leis de um "regime de apartheid".

Na primeira reação de um dirigente palestino ao anúncio feito ontem pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a realização de eleições antecipadas, Maliki afirmou que a medida pode acelerar o reconhecimento internacional de um Estado palestino e reafirmarar "a necessidade de uma solução política" ao conflito do Oriente Médio.

"Significa que o próximo parlamento pode ser mais de direita e extremista que o atual e que pode trazer surpresas, particularmente se o partido Lar Judeu se transformar na segunda força política", explicou.

Maliki ressaltou que "todas as pesquisas de opinião indicam o retorno de Netanyahu ao poder e que o eleitorado israelense tende rumo à extrema direita".

Alem disso, advertiu que as eleições em Israel, previstas para 17 de março, não afetarão em nada à iniciativa palestina de comparecer ao Conselho de Segurança da ONU na busca de uma resolução que ponha fim à ocupação.

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