Cessar-fogo em Aleppo depende da oposição, diz governo sírio
Na semana passada, o governo sírio apresentou à Rússia uma proposta para aprovar um cessar-fogo na região de Aleppo
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 17h20.
Montreux (Suíça) - O embaixador da Síria na ONU afirmou nesta quarta-feira que a possibilidade de um cessar-fogo em Aleppo, no norte do país, segue de pé e que espera-se que os grupos opositores armados que operam na área deem uma resposta positiva a respeito através dos Estados Unidos.
"Washington ainda está tentando obter uma resposta destes grupos", declarou em entrevista coletiva o embaixador Bashar Yafari, que em nome do regime sírio agradeceu a mediação da Rússia neste processo.
Na semana passada, o governo sírio apresentou à Rússia uma proposta para aprovar um cessar-fogo na região de Aleppo, onde nos últimos meses se intensificaram os combates, além de uma possível troca de prisioneiros.
Em entrevista coletiva posterior à abertura da conferência de paz para a Síria na cidade suíça de Montreux, Jaafari disse que a delegação síria está "um pouco decepcionada", já que percebeu nos discursos dos países que participaram uma "retórica comum anti-Síria".
"A maioria dos discursos não se comprometeram com o diálogo nacional. Foram discursos repetitivos, provocadores, contraproducentes, pouco frutíferos e nada positivos", criticou.
O embaixador disse que o objetivo com o qual seu país chega a este fórum é "pôr fim à violência e ao terrorismo", um compromisso no qual julgou que "deve comprometer-se todo o mundo".
Segundo disse, o terrorismo é o principal problema que enfrenta seu país, onde 99% da violência é "consequência do terrorismo".
Insistiu ainda que as negociações que se iniciam em Genebra sobre uma transição política são um "processo sírio que envolve unicamente os próprios sírios", rejeitando qualquer ingerência internacional para determinar o futuro do país.
O embaixador confirmou que o governo encara as negociações em Genebra com o "compromisso de implementar todos os pontos" do chamado "Comunicado de Genebra 1", documento base para as conversas.
"O comunicado não pode ser objeto de seleção, é um pacote completo. Não se pode escolher", concluiu.
Montreux (Suíça) - O embaixador da Síria na ONU afirmou nesta quarta-feira que a possibilidade de um cessar-fogo em Aleppo, no norte do país, segue de pé e que espera-se que os grupos opositores armados que operam na área deem uma resposta positiva a respeito através dos Estados Unidos.
"Washington ainda está tentando obter uma resposta destes grupos", declarou em entrevista coletiva o embaixador Bashar Yafari, que em nome do regime sírio agradeceu a mediação da Rússia neste processo.
Na semana passada, o governo sírio apresentou à Rússia uma proposta para aprovar um cessar-fogo na região de Aleppo, onde nos últimos meses se intensificaram os combates, além de uma possível troca de prisioneiros.
Em entrevista coletiva posterior à abertura da conferência de paz para a Síria na cidade suíça de Montreux, Jaafari disse que a delegação síria está "um pouco decepcionada", já que percebeu nos discursos dos países que participaram uma "retórica comum anti-Síria".
"A maioria dos discursos não se comprometeram com o diálogo nacional. Foram discursos repetitivos, provocadores, contraproducentes, pouco frutíferos e nada positivos", criticou.
O embaixador disse que o objetivo com o qual seu país chega a este fórum é "pôr fim à violência e ao terrorismo", um compromisso no qual julgou que "deve comprometer-se todo o mundo".
Segundo disse, o terrorismo é o principal problema que enfrenta seu país, onde 99% da violência é "consequência do terrorismo".
Insistiu ainda que as negociações que se iniciam em Genebra sobre uma transição política são um "processo sírio que envolve unicamente os próprios sírios", rejeitando qualquer ingerência internacional para determinar o futuro do país.
O embaixador confirmou que o governo encara as negociações em Genebra com o "compromisso de implementar todos os pontos" do chamado "Comunicado de Genebra 1", documento base para as conversas.
"O comunicado não pode ser objeto de seleção, é um pacote completo. Não se pode escolher", concluiu.