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Cerca de 75% dos sul-coreanos apoiam renúncia ou destituição imediata do presidente

População quer a saída do presidente Yoon Suk-yeol após decreto de lei marcial na semana passada

Manifestantes de um grupo trabalhista participam de um protesto pedindo a deposição do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, do lado de fora da Prefeitura de Seul, em 12 de dezembro de 2024 (ANTHONY WALLACE/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 13h18.

Última atualização em 12 de dezembro de 2024 às 13h21.

Cerca de 75% dos sul-coreanos apoiam a renúncia ou a destituição imediata do presidente Yoon Suk-yeol, após a declaração da lei marcial na semana passada, segundo indicou uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.

A pesquisa, realizada pela empresa Realmeter entre 500 pessoas maiores de 18 anos na quarta-feira, aponta que 74,8% dos entrevistados apoiam a destituição imediata de Yoon, enquanto 16,2% defendem uma “saída ordenada”, como a que foi inicialmente proposta pelo partido governista.

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Além disso, 66,2% dos consultados também afirmaram estar passando por stress ou trauma em decorrência da turbulência que se seguiu à imposição da lei marcial, segundo a pesquisa com nível de confiança de 95%.

De acordo com outra pesquisa divulgada na última segunda-feira, a aprovação popular de Yoon caiu para 17,3%, e permanece em níveis mínimos históricos.

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O líder do governista Partido do Poder Popular (PPP), Han Dong-hoon, deu hoje o seu apoio à moção que será votada no sábado para destituir Yoon do cargo, por ter decretado a lei marcial na semana passada.

“(As funções de Yoon) devem ser suspensas através do processo de impeachment. Nosso partido deve apoiar o impeachment como sua política", disse Han em declarações à imprensa em frente à Assembleia Nacional (Parlamento) minutos antes de Yoon fazer um polêmico discurso defendendo sua decisão em 3 de dezembro.

O presidente foi desafiador em seu discurso, no qual garantiu ter declarado o estado de exceção para proteger a “democracia liberal da ditadura parlamentar” da oposição, que tem maioria na Câmara, e disse que enfrenta “com confiança" as investigações criminais às quais responde e as tentativas de destituí-lo.

Manifestações contra lei marcial

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