Cerca de 75% dos sul-coreanos apoiam a renúncia ou a destituição imediata do presidente Yoon Suk-yeol, após a declaração da lei marcial na semana passada, segundo indicou uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.
A pesquisa, realizada pela empresa Realmeter entre 500 pessoas maiores de 18 anos na quarta-feira, aponta que 74,8% dos entrevistados apoiam a destituição imediata de Yoon, enquanto 16,2% defendem uma “saída ordenada”, como a que foi inicialmente proposta pelo partido governista.
Além disso, 66,2% dos consultados também afirmaram estar passando por stress ou trauma em decorrência da turbulência que se seguiu à imposição da lei marcial, segundo a pesquisa com nível de confiança de 95%.
De acordo com outra pesquisa divulgada na última segunda-feira, a aprovação popular de Yoon caiu para 17,3%, e permanece em níveis mínimos históricos.
Coreia do Sul: investigadores tentam entrar no gabinete do presidente, mas segurança barra operação O líder do governista Partido do Poder Popular (PPP), Han Dong-hoon, deu hoje o seu apoio à moção que será votada no sábado para destituir Yoon do cargo, por ter decretado a lei marcial na semana passada.
“(As funções de Yoon) devem ser suspensas através do processo de impeachment. Nosso partido deve apoiar o impeachment como sua política", disse Han em declarações à imprensa em frente à Assembleia Nacional (Parlamento) minutos antes de Yoon fazer um polêmico discurso defendendo sua decisão em 3 de dezembro.
O presidente foi desafiador em seu discurso, no qual garantiu ter declarado o estado de exceção para proteger a “democracia liberal da ditadura parlamentar” da oposição, que tem maioria na Câmara, e disse que enfrenta “com confiança" as investigações criminais às quais responde e as tentativas de destituí-lo.
Manifestações contra lei marcial
1 /8Um homem observa o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, falar durante uma transmissão de notícias em uma televisão em uma estação de trem em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que ele declarou lei marcial de emergência, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária. "Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos anti-estado... Eu declaro lei marcial de emergência", disse Yoon em um discurso televisionado ao vivo para a nação(Um homem observa o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, falar durante uma transmissão de notícias em uma televisão em uma estação de trem em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que ele declarou lei marcial de emergência, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária. "Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos anti-estado... Eu declaro lei marcial de emergência", disse Yoon em um discurso televisionado ao vivo para a nação)
2 /8Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
3 /8Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
4 /8Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
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