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Cerca de 550 alemães se uniram ao EI, segundo o governo

Em meados de outubro o governo alemão anunciou novas medidas para retirar os documentos de identidade dos supostos islamitas radicais

Suposto jiihadista Kreshnik B ouve advogado em tribunal de Frankfurt, em 15 de setembro de 2014 (Afp.com / Thomas Kienzle)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2014 às 09h07.

Frankfurt am Main - Um total de 550 alemães se uniram ao grupo jihadista Estado Islâmico na Síria e no Iraque, muito mais do que se acreditava até agora, anunciou o ministro alemão do Interior, Thomas de Maizière.

"Segundo as últimas estimativas das quais dispomos, o número voltou a crescer. Agora acreditamos que são 550. Há alguns dias falávamos de 450", declarou o ministro em uma entrevista na sexta-feira na rede de televisão alemã Phoenix.

"Em comparação com os últimos anos, é um grande aumento", acrescentou, explicando que eles são homens, em sua maioria, mas que também há algumas mulheres.

"Estes jovens (...) se radicalizaram na Alemanha, dentro desta sociedade (...). Por isso a prevenção tem que acompanhar a repressão", disse De Maizière.

Atualmente há na Alemanha 230 pessoas consideradas ameaças potenciais "das quais não se pode descartar, e em alguns casos é inclusive muito provável, que preparem um atentado".

Em meados de outubro o governo alemão anunciou novas medidas para retirar os documentos de identidade dos supostos islamitas radicais para impedir que viajassem à Síria ou ao Iraque.

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Frankfurt am Main - Um total de 550 alemães se uniram ao grupo jihadista Estado Islâmico na Síria e no Iraque, muito mais do que se acreditava até agora, anunciou o ministro alemão do Interior, Thomas de Maizière.

"Segundo as últimas estimativas das quais dispomos, o número voltou a crescer. Agora acreditamos que são 550. Há alguns dias falávamos de 450", declarou o ministro em uma entrevista na sexta-feira na rede de televisão alemã Phoenix.

"Em comparação com os últimos anos, é um grande aumento", acrescentou, explicando que eles são homens, em sua maioria, mas que também há algumas mulheres.

"Estes jovens (...) se radicalizaram na Alemanha, dentro desta sociedade (...). Por isso a prevenção tem que acompanhar a repressão", disse De Maizière.

Atualmente há na Alemanha 230 pessoas consideradas ameaças potenciais "das quais não se pode descartar, e em alguns casos é inclusive muito provável, que preparem um atentado".

Em meados de outubro o governo alemão anunciou novas medidas para retirar os documentos de identidade dos supostos islamitas radicais para impedir que viajassem à Síria ou ao Iraque.

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