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CEOs pedem ações para reduzir déficit federal dos EUA

Os chefes corporativos disseram que é urgente e essencial implementar um plano bipartidário para corrigir a dívida norte-americana

Bandeira dos Estados Unidos diante do monumento em Washington (Kevin Lamarque/Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2012 às 21h55.

Washington - Presidentes-executivos de mais de 80 grandes corporações norte-americanas, incluindo Goldman Sachs, JPMorgan e Boeing, uniram forças nesta quinta-feira para pressionar o Congresso a reduzir o déficit federal com reformas tributárias e cortes de gastos.

Os chefes corporativos disseram que é urgente e essencial implementar um plano bipartidário para corrigir a dívida norte-americana.

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"Nós estamos a apenas um acordo de distância de consertar a dívida e colocar nossa nação de volta a uma posição econômica mais forte que pode nos restaurar com maior geração de empregos", disse o presidente-executivo da Aetna, Mark Bertolini, em comunicado assinado por outros 86 presidentes-executivos.

"Se o Congresso conseguir elaborar uma versão preliminar de um plano tão cedo quanto possível após as eleições, vai restaurar a confiança de negócios em nossa economia e, em seguida, o investimento", acrescentou.


Se o Congresso não conseguir atingir um acordo de redução de déficit até o final do ano, vai automaticamente desencadear grandes cortes de gastos e aumentos tributários em 2013. O chamado "abismo fiscal" representaria um forte golpe para a economia norte-americana, que ainda se encontra em processo de recuperação.

Em teleconferência com vários presidentes-executivos, o chefe da Honeywell, Dave Cote, disse que o Congresso deve atingir um acordo durante a sessão que se segue às eleições, antes de os parlamentares recém-eleitos assumirem suas posições, para elaborar uma solução de prazo mais longo no início do ano que vem.

"Na minha opinião, há um desastre em potencial, ou uma oportunidade em potencial aqui", disse Cote. "Se cairmos no abismo fiscal, poderíamos ter uma recessão que na minha opinião é pior do que qualquer economista prevê hoje".

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