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Centro-direita aposta em filha de Berlusconi como líder

Marina Berlusconi é a principal candidata a tomar as rédeas do partido de seu pai, segundo imprensa italiana

Silvio Berlusconi: após condenação de sete anos de prisão e à inabilitação para assumir cargo público, Berlusconi apresentou a hipótese de Marina assumir seu lugar, segundo imprensa (REUTERS/Alessandro Garofalo)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 10h39.

Roma - A filha do ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi , Marina, de 47 anos, é a principal candidata para ser a próxima líder da centro-direita do país, segundo publica nesta quarta-feira a imprensa.

O nome de Marina Berlusconi, filha mais velha do ex-líder italiano e presidente do grupo editoril Mondadori, surgiu em várias ocasiões, mas sempre foi desmentido porque a empresária não tem intenção de se dedicar à política.

No entanto, toda imprensa italiana dedica nesta quarta um artigo sobre o desejo dos membros do Povo da Liberdade (PDL) de que Marina tome as rédeas do partido de seu pai, sobretudo após os problemas de Berlusconi com a justiça.

Após a condenação a sete anos de prisão e à inabilitação perpétua para o exercício de um cargo público, Berlusconi apresentou em um jantar a hipótese de Marina assumir seu lugar, segundo a imprensa.

Essa seria uma solução à falta de líderes na centro-direita, o que desencadeou declarações de aprovação por grande parte do PDL.

A deputada do PDL Michaela Biancofiore manifestou que Marina Berlusconi "seria uma digna sucessora de Silvio" e a qualificou como a "Renzi de centro-direita", em referência ao jovem prefeito de Florença que poderia ser no futuro o candidato da centro-esquerda nas eleições.


Uma das maiores defensoras do primeiro-ministro, a deputada Daniela Santache, explicou que a escolha de Marina "é uma decisão muito séria" já que se trata de "uma mulher preparada e valente, que é justamente o que o país necessita".

"Para o futuro, embora não imediato, contamos com outro Berlusconi que tem todo potencial de representar o pensamento liberal e garantir a economia social de mercado e se chama Marina", afirmou o senador do PDL Antonio Gentile.

Após a sentença ditada na segunda-feira passada sobre o caso Ruby, Marina, que costuma ficar em silêncio com relação aos assuntos judiciais de seu pai, manifestou em comunicado "sua indignação" por uma "condenação ditada há muito tempo".

O ex-jornalista e empresário Luigi Bisignani explicou ontem em um programa que Marina, também membro do conselho de administração do banco Mediolanum, já está estudando política com o professor Paolo Del Debbio, um dos fundadores do primeiro partido de Berlusconi na Itália, Forza Itália.

O único jornal que assegura que Marina Berlusconi não entrará na política é o "La Stampa", que afirma que a filha do ex-líder italiano está centrada em "salvar as contas do grupo da família", Fininvest, que fechou em 2012 com perdas no valor de 200 milhões de euros.

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O nome de Marina Berlusconi, filha mais velha do ex-líder italiano e presidente do grupo editoril Mondadori, surgiu em várias ocasiões, mas sempre foi desmentido porque a empresária não tem intenção de se dedicar à política.

No entanto, toda imprensa italiana dedica nesta quarta um artigo sobre o desejo dos membros do Povo da Liberdade (PDL) de que Marina tome as rédeas do partido de seu pai, sobretudo após os problemas de Berlusconi com a justiça.

Após a condenação a sete anos de prisão e à inabilitação perpétua para o exercício de um cargo público, Berlusconi apresentou em um jantar a hipótese de Marina assumir seu lugar, segundo a imprensa.

Essa seria uma solução à falta de líderes na centro-direita, o que desencadeou declarações de aprovação por grande parte do PDL.

A deputada do PDL Michaela Biancofiore manifestou que Marina Berlusconi "seria uma digna sucessora de Silvio" e a qualificou como a "Renzi de centro-direita", em referência ao jovem prefeito de Florença que poderia ser no futuro o candidato da centro-esquerda nas eleições.


Uma das maiores defensoras do primeiro-ministro, a deputada Daniela Santache, explicou que a escolha de Marina "é uma decisão muito séria" já que se trata de "uma mulher preparada e valente, que é justamente o que o país necessita".

"Para o futuro, embora não imediato, contamos com outro Berlusconi que tem todo potencial de representar o pensamento liberal e garantir a economia social de mercado e se chama Marina", afirmou o senador do PDL Antonio Gentile.

Após a sentença ditada na segunda-feira passada sobre o caso Ruby, Marina, que costuma ficar em silêncio com relação aos assuntos judiciais de seu pai, manifestou em comunicado "sua indignação" por uma "condenação ditada há muito tempo".

O ex-jornalista e empresário Luigi Bisignani explicou ontem em um programa que Marina, também membro do conselho de administração do banco Mediolanum, já está estudando política com o professor Paolo Del Debbio, um dos fundadores do primeiro partido de Berlusconi na Itália, Forza Itália.

O único jornal que assegura que Marina Berlusconi não entrará na política é o "La Stampa", que afirma que a filha do ex-líder italiano está centrada em "salvar as contas do grupo da família", Fininvest, que fechou em 2012 com perdas no valor de 200 milhões de euros.

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