50 pessoas desaparecem em naufrágio na costa de Bangladesh
Por enquanto, só dez dos passageiros foram resgatados após o acidente
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 19h47.
Nova Délhi - Cerca de 50 pessoas, incluindo refugiados birmaneses da comunidade Rohingya, estão desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação ilegal, nesta quarta-feira, próximo ao litoral de Bangladesh , informou à Agência Efe uma fonte policial.
Segundo Amirul Alam, inspetor da polícia da cidade de Teknaf, próxima ao local do naufrágio, o barco se dirigia à Malásia quando sofreu o acidente em águas da baía de Bengala, durante a madrugada.
De acordo com Alam, 11 passageiros haviam sido resgatados pela guarda litorânea e pela marinha de Bangladesh e outros 50 conseguiram nadar até a margem, segundo disse ao jornal ''Daily Star''. Os outros passageiros, cerca de 50, continuam desaparecidos.
Na embarcação, que viajava com excesso de peso, havia bengaleses, mas a maioria era formada por refugiados birmaneses de Rohingya, uma comunidade de fé muçulmana minoritária em Mianmar.
Em 28 de outubro, outro naufrágio similar havia sido registrado nessa mesma zona, quando mais de 100 pessoas ficaram desaparecidas, entre elas refugiados de Rohingya que viajavam ilegalmente à Tailândia.
A comunidade de Rohingya é composta por cerca de 800 mil pessoas em Mianmar, onde não há direito reconhecido porque consideram que provêm do território que atualmente faz parte de Bangladesh, de modo que a população vive apátrida.
Segundo as autoridades birmanesas, a última onda de violência que explodiu no final de outubro entre membros das comunidades budista (majoritária) e muçulmana causou 89 vítimas mortais e 32.231 refugiados, em sua maioria de Rohingya.
Durante a fuga dos enfrentamentos, muitas destas pessoas trataram inicialmente de buscar refúgio em Bangladesh, onde é estimado que poderia haver milhares de membros da comunidade Rohingya.
*Atualizado às 19h01
Nova Délhi - Cerca de 50 pessoas, incluindo refugiados birmaneses da comunidade Rohingya, estão desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação ilegal, nesta quarta-feira, próximo ao litoral de Bangladesh , informou à Agência Efe uma fonte policial.
Segundo Amirul Alam, inspetor da polícia da cidade de Teknaf, próxima ao local do naufrágio, o barco se dirigia à Malásia quando sofreu o acidente em águas da baía de Bengala, durante a madrugada.
De acordo com Alam, 11 passageiros haviam sido resgatados pela guarda litorânea e pela marinha de Bangladesh e outros 50 conseguiram nadar até a margem, segundo disse ao jornal ''Daily Star''. Os outros passageiros, cerca de 50, continuam desaparecidos.
Na embarcação, que viajava com excesso de peso, havia bengaleses, mas a maioria era formada por refugiados birmaneses de Rohingya, uma comunidade de fé muçulmana minoritária em Mianmar.
Em 28 de outubro, outro naufrágio similar havia sido registrado nessa mesma zona, quando mais de 100 pessoas ficaram desaparecidas, entre elas refugiados de Rohingya que viajavam ilegalmente à Tailândia.
A comunidade de Rohingya é composta por cerca de 800 mil pessoas em Mianmar, onde não há direito reconhecido porque consideram que provêm do território que atualmente faz parte de Bangladesh, de modo que a população vive apátrida.
Segundo as autoridades birmanesas, a última onda de violência que explodiu no final de outubro entre membros das comunidades budista (majoritária) e muçulmana causou 89 vítimas mortais e 32.231 refugiados, em sua maioria de Rohingya.
Durante a fuga dos enfrentamentos, muitas destas pessoas trataram inicialmente de buscar refúgio em Bangladesh, onde é estimado que poderia haver milhares de membros da comunidade Rohingya.
*Atualizado às 19h01