Mundo

Catar cria regras para lidar com exploração de trabalhadores

Comitê que organiza a Copa do Mundo de 2022 disse que irá punir empresas prestadoras de serviços que não garantirem o bem-estar dos seus trabalhadores


	Em Doha, no Catar, operário trabalha em obra da Copa do Mundo de 2022
 (Sean Gallup/Getty Images)

Em Doha, no Catar, operário trabalha em obra da Copa do Mundo de 2022 (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 15h03.

Doha - O comitê que organiza a Copa do Mundo de 2022 no Catar disse nesta terça-feira que irá punir empresas prestadoras de serviços que não garantirem o bem-estar dos seus trabalhadores, depois das fortes pressões que o país do Golfo sofreu por conta das suas práticas trabalhistas.

No entanto, as medidas, que incluem padrões detalhados, não tratam de um sistema de patrocínio para os trabalhadores migrantes, esquema que uma autoridade da Organização das Nações Unidas chamou em novembro de fonte de abuso trabalhista.

A pressão sobre o Catar aumentou depois que uma reportagem do jornal britânico The Guardian de setembro descobriu que dezenas de trabalhadores do Nepal morreram durante o verão no país do Golfo, e que os trabalhadores não têm comida e água suficientes. Autoridades do Catar e do Nepal negaram o teor da reportagem.

Diante do desafio de completar grandes projetos de construção e infraestrutura, o Catar tem um número crescente da sua força de trabalho estrangeira, estimada em 1,8 milhão de pessoas, dedicadas a projetos da Copa do Mundo.

Acompanhe tudo sobre:CatarCopa do MundoDireitos trabalhistasEsportesFutebol

Mais de Mundo

Gastos em armas nucleares foram de US$ 91 bilhões em 2023 com aumento de tensões geopolíticas

Líderes da União Europeia se reúnem para falar dos principais cargos do bloco

Putin viaja à Coreia do Norte para encontro com Kim Jong-un

Países Baixos ampliam para mais oito cidades o teste de consumo legal de maconha

Mais na Exame