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Caso Khashoggi não pode desestabilizar a Arábia Saudita, diz Al Sisi

O presidente do Egito afirmou que apoia a segurança e estabilidade da Arábia Saudita e que confia na administração do país

Khashoggi: Ninguém pode sacudir a estabilidade da Arábia Saudita, afirmou o presidente do Egito (Osman Orsal/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 15h02.

Cairo - O presidente do Egito , Abdul Fatah al-Sisi, afirmou nesta terça-feira que a Arábia Saudita é um Estado "grande" e que "ninguém pode sacudir sua estabilidade", ao comentar o caso do jornalista Jamal Khashoggi, assassinado no consulado saudita em Istambul no começo de outubro.

O líder acrescentou que o Egito "apoia a segurança e estabilidade" da Arábia Saudita e "confia na administração sábia e prudente do reino liderado pelo monarca Salman bin Abdulaziz al Saud", segundo a agência de notícias estatal egípcias "Mena".

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Al Sisi fez estas declarações em um encontro com veículos de imprensa estrangeiros na cidade litorânea de Sharm El-Sheikh, onde é realizado o Fórum Mundial da Juventude, patrocinado pelo Governo egípcio.

Além disso, o presidente afirmou que os veículos de imprensa tiveram um "papel negativo" no caso Khashoggi, porque é preciso "esperar que as autoridades competentes e judiciais anunciem o resultado das investigações" do assassinato, segundo a agência.

A Arábia Saudita é o principal aliado árabe e sustento econômico do Egito, que recebeu bilhões de dólares em doações e empréstimos do reino desde a chegada ao poder de Al Sisi em um golpe de Estado em julho de 2013.

Ao mesmo tempo, o Egito enfrenta problemas em sua relação com a Turquia, país onde Khashoggi morreu e que responsabilizou as autoridades sauditas "de mais altos níveis" pelo assassinato.

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