Cartas de amor de sobrevivente do Holocausto inspiram filme
Troca de centenas de cartas entre sobreviventes do Holocausto é contada pelo filho do casal em filme
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2015 às 16h30.
Frankfurt - Diagnosticado com uma doença pulmonar e uma estimativa de vida de seis meses, o húngaro Miklos Gardos, um sobrevivente do Holocausto, estava determinado a encontrar o amor no pouco tempo de vida que os médicos lhe deram.
Levado de um campo de concentração nazista a um hospital sueco em 1945, Gardos escreveu cartas a 117 húngaras de hospitais de todo o país nórdico, afirmando tê-las conhecido em sua terra natal.
Agora a história de como ele encontrou a mulher de seus sonhos, outra sobrevivente de um campo, enviando as cartas a estranhas é contada em um filme feito por seu filho e diretor de cinema.
“Quando meu pai morreu, minha mãe me entregou duas pilhas de cartas atadas com um laço azul e escarlate”, contou à Reuters Peter Gardos, de 67 anos, que leu a correspondência dos pais em uma noite, mas lutou durante 17 anos para transformá-las em um romance e depois em um filme.
O resultado, “Fever at Dawn”, estreia em dezembro.
Abandonada entre os mortos do campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, Agnes só sobreviveu porque um médico sueco a viu mexendo um dedo.
Conduzida a outro hospital, a jovem Agnes respondeu a Gardos, sobretudo para se entreter.
Os dois trocaram centenas de cartas antes de se casarem um ano depois, mas esconderam sua correspondência e seu passado turbulento durante o meio século seguinte.
Frankfurt - Diagnosticado com uma doença pulmonar e uma estimativa de vida de seis meses, o húngaro Miklos Gardos, um sobrevivente do Holocausto, estava determinado a encontrar o amor no pouco tempo de vida que os médicos lhe deram.
Levado de um campo de concentração nazista a um hospital sueco em 1945, Gardos escreveu cartas a 117 húngaras de hospitais de todo o país nórdico, afirmando tê-las conhecido em sua terra natal.
Agora a história de como ele encontrou a mulher de seus sonhos, outra sobrevivente de um campo, enviando as cartas a estranhas é contada em um filme feito por seu filho e diretor de cinema.
“Quando meu pai morreu, minha mãe me entregou duas pilhas de cartas atadas com um laço azul e escarlate”, contou à Reuters Peter Gardos, de 67 anos, que leu a correspondência dos pais em uma noite, mas lutou durante 17 anos para transformá-las em um romance e depois em um filme.
O resultado, “Fever at Dawn”, estreia em dezembro.
Abandonada entre os mortos do campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha, Agnes só sobreviveu porque um médico sueco a viu mexendo um dedo.
Conduzida a outro hospital, a jovem Agnes respondeu a Gardos, sobretudo para se entreter.
Os dois trocaram centenas de cartas antes de se casarem um ano depois, mas esconderam sua correspondência e seu passado turbulento durante o meio século seguinte.