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Carro-bomba explode em frente a um banco em Atenas

O incidente não causou vítimas, mas deixou numerosos danos materiais

Especialistas forenses procuram por evidências em uma rua onde o carro-bomba explodiu em Atenas: a polícia isolou toda a área (REUTERS/Alkis Konstantinidis)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 06h46.

Atenas - Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira em frente ao Banco da Grécia , no centro de Atenas, sem causar vítimas, mas deixando numerosos danos materiais.

Segundo a polícia, a explosão aconteceu às 5h55 locais (23h55 de Brasília da quarta-feira) e foi precedida por um telefonema de alerta ao site de notícias "Zougla.gr", no qual um desconhecido avisou que um artefato seria detonado 45 minutos depois.

De acordo com as primeiras investigações, o carro estava carregado com 75 quilos de explosivos que causaram graves danos em edifícios e lojas nas imediações.

A explosão foi tão potente que pôde ser ouvida em todo o centro da capital.

A polícia isolou toda a área, situada a poucos metros da Praça Syntagma, onde está situado o Parlamento grego, e especialistas estão analisando as câmeras de segurança.

O carro estava estacionado em um lugar estritamente proibido e em uma área considerada como uma das mais vigiadas de Atenas, por abrigar uma série de órgãos públicos, empresas e bancos.

O veículo, um Nissan Sunny, ficou praticamente destruído e segundo informações que vazaram da polícia para a imprensa local, que não foram confirmadas oficialmente, o carro havia sido roubado no último dia 6.

Testemunhas citadas pela imprensa garantiram ter visto uma ou duas pessoas estacionando um veículo em frente ao Banco da Grécia para em seguida deixar o local em uma moto.


O edifício abriga uma série de serviços do Banco da Grécia e escritórios dos representantes da troika de credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).

"O aparente objetivo dos autores é mudar a ordem do dia. Não permitiremos que os terroristas alcancem seu objetivo", disse o porta-voz do governo, Simos Kedikoglu, em uma primeira reação no programa matutino do canal privado "Skai".

A explosão acontece no mesmo dia em que a Grécia deve retornar ao mercado internacional de títulos, após quatro anos de ausência, com a emissão de bônus do Estado no valor de 2,5 bilhões de euros, uma operação com a qual o governo do conservador Antonis Samaras quer dar o primeiro sinal que o país está se recuperando e ficando menos dependente da troika de credores.

Também ocorre um dia antes da visita da chanceler alemã, Angela Merkel, de quem se espera o apoio ao processo de reformas da Grécia e uma mensagem indireta de apoio a Samaras nas próximas eleições europeias.

Desde a explosão da crise, há seis anos, aconteceram vários incidentes violentos na Grécia, mas nenhum envolvendo a explosão de um carro-bomba.

O último incidente mais grave aconteceu no dia 30 de dezembro, quando quatro pessoas abriram fogo e dispararam cerca de 60 tiros contra a residência do embaixador alemão em Atenas, sem causar vítimas.

Uma organização armada denominada "Grupo dos Lutadores Populares" reivindicou em fevereiro a autoria desse ataque, com a justificativa de que é necessário lutar contra "a maquinaria capitalista alemã".

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Atenas - Um carro-bomba explodiu nesta quinta-feira em frente ao Banco da Grécia , no centro de Atenas, sem causar vítimas, mas deixando numerosos danos materiais.

Segundo a polícia, a explosão aconteceu às 5h55 locais (23h55 de Brasília da quarta-feira) e foi precedida por um telefonema de alerta ao site de notícias "Zougla.gr", no qual um desconhecido avisou que um artefato seria detonado 45 minutos depois.

De acordo com as primeiras investigações, o carro estava carregado com 75 quilos de explosivos que causaram graves danos em edifícios e lojas nas imediações.

A explosão foi tão potente que pôde ser ouvida em todo o centro da capital.

A polícia isolou toda a área, situada a poucos metros da Praça Syntagma, onde está situado o Parlamento grego, e especialistas estão analisando as câmeras de segurança.

O carro estava estacionado em um lugar estritamente proibido e em uma área considerada como uma das mais vigiadas de Atenas, por abrigar uma série de órgãos públicos, empresas e bancos.

O veículo, um Nissan Sunny, ficou praticamente destruído e segundo informações que vazaram da polícia para a imprensa local, que não foram confirmadas oficialmente, o carro havia sido roubado no último dia 6.

Testemunhas citadas pela imprensa garantiram ter visto uma ou duas pessoas estacionando um veículo em frente ao Banco da Grécia para em seguida deixar o local em uma moto.


O edifício abriga uma série de serviços do Banco da Grécia e escritórios dos representantes da troika de credores (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional).

"O aparente objetivo dos autores é mudar a ordem do dia. Não permitiremos que os terroristas alcancem seu objetivo", disse o porta-voz do governo, Simos Kedikoglu, em uma primeira reação no programa matutino do canal privado "Skai".

A explosão acontece no mesmo dia em que a Grécia deve retornar ao mercado internacional de títulos, após quatro anos de ausência, com a emissão de bônus do Estado no valor de 2,5 bilhões de euros, uma operação com a qual o governo do conservador Antonis Samaras quer dar o primeiro sinal que o país está se recuperando e ficando menos dependente da troika de credores.

Também ocorre um dia antes da visita da chanceler alemã, Angela Merkel, de quem se espera o apoio ao processo de reformas da Grécia e uma mensagem indireta de apoio a Samaras nas próximas eleições europeias.

Desde a explosão da crise, há seis anos, aconteceram vários incidentes violentos na Grécia, mas nenhum envolvendo a explosão de um carro-bomba.

O último incidente mais grave aconteceu no dia 30 de dezembro, quando quatro pessoas abriram fogo e dispararam cerca de 60 tiros contra a residência do embaixador alemão em Atenas, sem causar vítimas.

Uma organização armada denominada "Grupo dos Lutadores Populares" reivindicou em fevereiro a autoria desse ataque, com a justificativa de que é necessário lutar contra "a maquinaria capitalista alemã".

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