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Capriles será candidato da oposição na eleição venezuelana

O governador do estado de Miranda, que perdeu para Chávez nas eleições de 7 de outubro, disse que tomou sua decisão após conversar com várias pessoas nas últimas horas

Henrique Capriles, candidato da oposição venezuelana nas eleições presidenciais (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 06h31.

Caracas - O governador do estado de Miranda Henrique Capriles, candidato nas eleições de outubro, aceitou formalmente neste domingo ser o candidato da oposição venezuelana nas eleições presidenciais do próximo dia 14 de abril.

"Eu vou a lutar com vocês, com todos vocês", disse Capriles em um discurso público no qual confirmou a aceitação de sua candidatura e atacou o presidente interino Nicolás Maduro, o acusando de mentir e de usar a dor dos seguidores do presidente Hugo Chávez.

"Nicolás, eu não vou deixar o caminho livre para você, companheiro, terá que me derrotar nas urnas e vou lutar com estas mãos por cada voto, custe o que custar", exclamou o governador do estado de Miranda, que abrange parte de Caracas, em um pronunciamento diante da imprensa em que não respondeu perguntas.

Capriles confirmou que amanhã "durante a tarde" fará a inscrição da candidatura e não haverá nenhum ato de concentração de seguidores "em respeito ao luto" decretado no país pela morte de Chávez.

O candidato afirmou que quando sair para percorrer o país, a partir da próxima terça-feira, não vai fazê-lo para falar para apenas um setor. "O que tira o meu sono é ver este país unido", disse.

"O que posso oferecer é uma pátria unida, Nicolás não é Chávez", acrescentou.

Capriles também afirmou que nas últimas horas algumas pessoas o advertiram que sua candidatura para estas eleições seria o mesmo que ir para um "matadouro", mas garantiu querer lutar para resolver os problemas do país.

"Esta não é a luta de Capriles, é a luta de todos", disse.


O governador de Miranda, que recebeu ontem a proposta de sua candidatura da Mesa da Unidade Democrática (MUD), coligação que aglutina a maior parte da oposição, fez duros ataques a Maduro durante o seu discurso, a quem acusou de mentir sobre a saúde de Chávez e de se aproveitar da dor dos venezuelanos por sua morte.

"Tudo isto que está acontecendo, tudo isto foi friamente calculado, quando realizaram as eleições, o cronograma de todo o processo eleitoral", disse Capriles.

Além disso, acusou Maduro de receber "cursos de atuação em Cuba" e perguntou se suas "lágrimas são sinceras".

"Nicolás mentiu para todos neste país durante os últimos meses", afirmou. Também o acusou de "brincar com a esperança" dos venezuelanos e de estar em campanha há semanas.

"Quem sabe quando morreu o presidente Chávez?", acrescentou, ao lembrar que há poucos dias e até a última sexta-feira o vice-presidente afirmou que teve uma reunião de trabalho de mais de cinco horas com o falecido governante.

Capriles disse que durante muito tempo se culpou as pessoas que cercavam Chávez pelas coisas ruins do país e ressaltou que "estas pessoas é o que querem governar, que querem o poder".

"Olhem como eles se comportam, abusando do poder, violando a constituição", afirmou em referência à decisão do Supremo Tribunal de aprovar a candidatura de Maduro às eleições como presidente interino, apesar de o vice-presidente - cargo de Maduro até a última sexta-feira - não poder apresentar sua candidatura de acordo com a Constituição.


"Me impressiona a forma como aconteceram as coisas em nosso país", acrescentou.

Capriles disse que não ia julgar Chávez. "É preciso agradecê-lo, do mau se encarregará a história", afirmou.

"O presidente Chávez não está, foi uma decisão de Deus. Às vezes fazemos perguntas a Deus e não temos as respostas. Foi uma decisão de Deus e contra as decisões de Deus não podemos fazer nada", acrescentou.

Capriles garantiu que sua "luta não é para ser presidente, mas pelo bem da Venezuela".

"Não se equivoquem que os senhores são os bons e nós somos os maus, pois não, os senhores não são melhores que nós, eu não brinco com a morte, eu não brinco com a dor", afirmou.

Capriles, que perdeu para Chávez nas eleições de 7 de outubro, disse que tomou sua decisão após conversar com várias pessoas nas últimas horas apesar de "tudo conspirar contra".

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"Eu vou a lutar com vocês, com todos vocês", disse Capriles em um discurso público no qual confirmou a aceitação de sua candidatura e atacou o presidente interino Nicolás Maduro, o acusando de mentir e de usar a dor dos seguidores do presidente Hugo Chávez.

"Nicolás, eu não vou deixar o caminho livre para você, companheiro, terá que me derrotar nas urnas e vou lutar com estas mãos por cada voto, custe o que custar", exclamou o governador do estado de Miranda, que abrange parte de Caracas, em um pronunciamento diante da imprensa em que não respondeu perguntas.

Capriles confirmou que amanhã "durante a tarde" fará a inscrição da candidatura e não haverá nenhum ato de concentração de seguidores "em respeito ao luto" decretado no país pela morte de Chávez.

O candidato afirmou que quando sair para percorrer o país, a partir da próxima terça-feira, não vai fazê-lo para falar para apenas um setor. "O que tira o meu sono é ver este país unido", disse.

"O que posso oferecer é uma pátria unida, Nicolás não é Chávez", acrescentou.

Capriles também afirmou que nas últimas horas algumas pessoas o advertiram que sua candidatura para estas eleições seria o mesmo que ir para um "matadouro", mas garantiu querer lutar para resolver os problemas do país.

"Esta não é a luta de Capriles, é a luta de todos", disse.


O governador de Miranda, que recebeu ontem a proposta de sua candidatura da Mesa da Unidade Democrática (MUD), coligação que aglutina a maior parte da oposição, fez duros ataques a Maduro durante o seu discurso, a quem acusou de mentir sobre a saúde de Chávez e de se aproveitar da dor dos venezuelanos por sua morte.

"Tudo isto que está acontecendo, tudo isto foi friamente calculado, quando realizaram as eleições, o cronograma de todo o processo eleitoral", disse Capriles.

Além disso, acusou Maduro de receber "cursos de atuação em Cuba" e perguntou se suas "lágrimas são sinceras".

"Nicolás mentiu para todos neste país durante os últimos meses", afirmou. Também o acusou de "brincar com a esperança" dos venezuelanos e de estar em campanha há semanas.

"Quem sabe quando morreu o presidente Chávez?", acrescentou, ao lembrar que há poucos dias e até a última sexta-feira o vice-presidente afirmou que teve uma reunião de trabalho de mais de cinco horas com o falecido governante.

Capriles disse que durante muito tempo se culpou as pessoas que cercavam Chávez pelas coisas ruins do país e ressaltou que "estas pessoas é o que querem governar, que querem o poder".

"Olhem como eles se comportam, abusando do poder, violando a constituição", afirmou em referência à decisão do Supremo Tribunal de aprovar a candidatura de Maduro às eleições como presidente interino, apesar de o vice-presidente - cargo de Maduro até a última sexta-feira - não poder apresentar sua candidatura de acordo com a Constituição.


"Me impressiona a forma como aconteceram as coisas em nosso país", acrescentou.

Capriles disse que não ia julgar Chávez. "É preciso agradecê-lo, do mau se encarregará a história", afirmou.

"O presidente Chávez não está, foi uma decisão de Deus. Às vezes fazemos perguntas a Deus e não temos as respostas. Foi uma decisão de Deus e contra as decisões de Deus não podemos fazer nada", acrescentou.

Capriles garantiu que sua "luta não é para ser presidente, mas pelo bem da Venezuela".

"Não se equivoquem que os senhores são os bons e nós somos os maus, pois não, os senhores não são melhores que nós, eu não brinco com a morte, eu não brinco com a dor", afirmou.

Capriles, que perdeu para Chávez nas eleições de 7 de outubro, disse que tomou sua decisão após conversar com várias pessoas nas últimas horas apesar de "tudo conspirar contra".

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