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Candidatos presidenciais independentes são definidos no México

Para o analista, candidaturas independentes têm potencial nas eleições locais, mas considera que não significarão "grande coisa na Presidência da República"

Eleições: no domingo foram formalizadas as candidaturas dos maiores partidos (Edgard Garrido/Reuters)
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AFP

Publicado em 19 de fevereiro de 2018 às 15h30.

Uma ex-primeira-dama, um senador e um governador reuniram as mais de 860 mil assinaturas exigidas para se tornarem candidatos independentes à Presidência do México , ao concluir o prazo nesta segunda-feira. Ficaram de fora dezenas de aspirantes, incluindo a indígena María de Jesús Patricio "Marichuy".

Os que conseguiram as assinaturas são Margarita Zavala, esposa do ex-presidente Felipe Calderón (2006-2012); Jaime Rodríguez Calderón "El Bronco", governador licenciado (fora de função) do estado de Nuevo León; e Armando Ríos Píter, senador também de licença.

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Esta figura estreará nas eleições gerais de 1º de julho, nas qual escolherão o presidente e renovarão as duas Câmaras do Congresso.

Ríos Píter, ex-militante do PRI, aparece em último lugar nas pesquisas, mas acredita que pode melhorar.

Rodríguez Calderón "El Bronco", militante do PRI que foi eleito como independente ao governo de Nuevo León em 2015, é alvo de uma polêmica sobre a legitimidade de suas assinaturas.

As assinaturas reunidas ainda devem passar por uma auditoria do Instituto Nacional Eleitoral e em 29 de março serão registrados os candidatos independentes para iniciar a campanha no dia seguinte.

No domingo foram formalizadas as candidaturas dos maiores partidos: o esquerdista Andrés Manuel López Obrador em uma aliança liderada por seu partido, Morena; José Antonio Meade, do governista Partido Revolucionário Institucional; e Ricardo Anaya, pelo PAN-PRD-MC.

Para o analista político Fernando Dworak, as candidaturas independentes têm potencial nas eleições locais, mas considera que não significarão "grande coisa na Presidência da República".

As pesquisas colocam à frente López Obrador, pela terceira vez candidato presidencial e em campanha permanente desde 2006, com Anaya e Meade disputando o segundo lugar e atrás deles os três independentes.

María de Jesús Patricio "Marichuy", apoiada pela ex-guerrilha do Exército Zapatista de Libertação Nacional e que reivindicava os direitos dos povos indígenas, ficou fora da disputa ao reunir apenas 23 mil assinaturas.

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