Canadá volta à cena internacional buscando cadeira na ONU
O governo liberal de Trudeau, renova assim o compromisso do Canadá com o multilateralismo e se posiciona melhor em sua aposta para obter uma cadeira rotativa
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2016 às 21h26.
Em campanha por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU , o Canadá confirmou nesta sexta-feira seu retorno à cena internacional ao anunciar uma contribuição de 600 militares e 350 milhões de dólares americanos para as missões de paz.
O governo liberal do primeiro-ministro, Justin Trudeau, renova assim o compromisso do Canadá com o multilateralismo e se posiciona melhor em sua aposta para obter uma cadeira rotativa no Conselho.
"O Canadá deve ser um ator positivo no mundo", declarou Trudeau em visita a Quebec, destacando que "enviar nossas tropas ao exterior é uma grande responsabilidade".
"O compromisso de aumentar a participação canadense nas operações de paz da ONU e apoiar seus esforços de mediação, prevenindo conflitos e envolvendo-se na reconstrução pós-conflito" dará ao Canadá "uma voz mais forte no cenário mundial", disse o chanceler Stepahane Dion em coletiva de imprensa, ao anunciar essa contribuição.
Ainda não foi tomada uma decisão sobre onde serão colocados os efetivos canadenses, disso o ministro de Defesa, Harjit Sajjan.
A ONU parabenizou a decisão canadense, considerando que "terá um grande impacto".
O porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, assinalou que "não há dúvida de que as forças armadas canadenses podem nos ajudar a reforçar nossa capacidade em todo o mundo".
O Canadá se distanciou da ONU durante a gestão do conservador governo anterior, de Stephen Harper, que anunciou sua aposentadoria da vida política.
Trudeau anunciou em fevereiro, durante a visita do secretário-geral da ONU - Ban Ki-moon - a Ottawa, que o Canadá buscaria uma cadeira no Conselho de Segurança.
"É tempo de sair do nosso isolamento para enfrentar os piores desafios do mundo a longo prazo", declarou Dion.
Em campanha por uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU , o Canadá confirmou nesta sexta-feira seu retorno à cena internacional ao anunciar uma contribuição de 600 militares e 350 milhões de dólares americanos para as missões de paz.
O governo liberal do primeiro-ministro, Justin Trudeau, renova assim o compromisso do Canadá com o multilateralismo e se posiciona melhor em sua aposta para obter uma cadeira rotativa no Conselho.
"O Canadá deve ser um ator positivo no mundo", declarou Trudeau em visita a Quebec, destacando que "enviar nossas tropas ao exterior é uma grande responsabilidade".
"O compromisso de aumentar a participação canadense nas operações de paz da ONU e apoiar seus esforços de mediação, prevenindo conflitos e envolvendo-se na reconstrução pós-conflito" dará ao Canadá "uma voz mais forte no cenário mundial", disse o chanceler Stepahane Dion em coletiva de imprensa, ao anunciar essa contribuição.
Ainda não foi tomada uma decisão sobre onde serão colocados os efetivos canadenses, disso o ministro de Defesa, Harjit Sajjan.
A ONU parabenizou a decisão canadense, considerando que "terá um grande impacto".
O porta-voz das Nações Unidas, Stephane Dujarric, assinalou que "não há dúvida de que as forças armadas canadenses podem nos ajudar a reforçar nossa capacidade em todo o mundo".
O Canadá se distanciou da ONU durante a gestão do conservador governo anterior, de Stephen Harper, que anunciou sua aposentadoria da vida política.
Trudeau anunciou em fevereiro, durante a visita do secretário-geral da ONU - Ban Ki-moon - a Ottawa, que o Canadá buscaria uma cadeira no Conselho de Segurança.
"É tempo de sair do nosso isolamento para enfrentar os piores desafios do mundo a longo prazo", declarou Dion.