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Canadá vai reivindicar soberania do Polo Norte junto à ONU

Ottawa tem até sexta-feira para fazer valer suas reivindicações territoriais perante a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito Marítimo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 19h53.

Ottawa - O Canadá vai reivindicar junto à ONU a soberania do Polo Norte geográfico, também cobiçado pela Rússia, informou nesta quarta-feira o jornal Globe and Mail.

Ottawa tem até sexta-feira para fazer valer suas reivindicações territoriais perante a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito Marítimo.

Neste contexto, de acordo com o jornal canadense, o gabinete do primeiro-ministro, Stephen Harper, pediu que funcionários encarregados do documento se dediquem aos trabalhos sobre as demandas do país a fim de que incluam o Polo Norte geográfico e "as riquezas do fundo do mar" ao seu redor redor.

"O primeiro-ministro não está disposto a deixar a reivindicação do Polo Norte geográfico com Rússia e Dinamarca", destacou o jornal de Toronto, citando altos funcionários do governo canadense.

Eleito em 2006, Harper fez da defesa da soberania canadense sobre o Grande Norte um marco de sua política. "Nosso governo está no caminho de assegurar nossa soberania no Norte", declarou à AFP o porta-voz do primeiro-ministro, Carl Vallée, sem confirmar nem desmentir as informações do Globe and Mail.

"Os detalhes da demanda do Canadá serão divulgados após sua apresentação perante a Comissão de Limites da Plataforma Continental (Nações Unidas)", acrescentou, reforçando que por enquanto "qualquer outro comentário seria prematuro".

O Oceano Ártico, que é compartilhado entre Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega e Rússia, é rico em recursos naturais e sua exploração parece ficar cada vez mais viável devido à perda de gelo provocada pelo aquecimento global. O subsolo dessa região poderia conter 22% das reservas mundiais de hidrocarbonetos convencionais não descobertas, segundo a agência americana de energia (EIA, na sigla em inglês).

Depois de uma missão muito comentada no verão de 2007, a Rússia fincou sua bandeira nas profundezas do Oceano Ártico, na vertical do Polo norte geográfico, reivindicado por Moscou.

Criada pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito Marítimo, a Comissão dos Limites da Plataforma Continental deve determinar os direitos dos países que a margeiam para além de sua zona econômica explosiva de 200 milhas náuticas.

Além do Ártico, o Canadá parecia decidido nas últimas semanas a reivindicar os direitos na altura da ilha francesa de Saint-Pierre-et-Miquelon, no golfo de Saint Laurent (leste). Perfurações exploratórias estão sendo realizadas há um ano com o objetivo de confirmar a presença de petróleo.

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Ottawa - O Canadá vai reivindicar junto à ONU a soberania do Polo Norte geográfico, também cobiçado pela Rússia, informou nesta quarta-feira o jornal Globe and Mail.

Ottawa tem até sexta-feira para fazer valer suas reivindicações territoriais perante a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito Marítimo.

Neste contexto, de acordo com o jornal canadense, o gabinete do primeiro-ministro, Stephen Harper, pediu que funcionários encarregados do documento se dediquem aos trabalhos sobre as demandas do país a fim de que incluam o Polo Norte geográfico e "as riquezas do fundo do mar" ao seu redor redor.

"O primeiro-ministro não está disposto a deixar a reivindicação do Polo Norte geográfico com Rússia e Dinamarca", destacou o jornal de Toronto, citando altos funcionários do governo canadense.

Eleito em 2006, Harper fez da defesa da soberania canadense sobre o Grande Norte um marco de sua política. "Nosso governo está no caminho de assegurar nossa soberania no Norte", declarou à AFP o porta-voz do primeiro-ministro, Carl Vallée, sem confirmar nem desmentir as informações do Globe and Mail.

"Os detalhes da demanda do Canadá serão divulgados após sua apresentação perante a Comissão de Limites da Plataforma Continental (Nações Unidas)", acrescentou, reforçando que por enquanto "qualquer outro comentário seria prematuro".

O Oceano Ártico, que é compartilhado entre Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega e Rússia, é rico em recursos naturais e sua exploração parece ficar cada vez mais viável devido à perda de gelo provocada pelo aquecimento global. O subsolo dessa região poderia conter 22% das reservas mundiais de hidrocarbonetos convencionais não descobertas, segundo a agência americana de energia (EIA, na sigla em inglês).

Depois de uma missão muito comentada no verão de 2007, a Rússia fincou sua bandeira nas profundezas do Oceano Ártico, na vertical do Polo norte geográfico, reivindicado por Moscou.

Criada pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito Marítimo, a Comissão dos Limites da Plataforma Continental deve determinar os direitos dos países que a margeiam para além de sua zona econômica explosiva de 200 milhas náuticas.

Além do Ártico, o Canadá parecia decidido nas últimas semanas a reivindicar os direitos na altura da ilha francesa de Saint-Pierre-et-Miquelon, no golfo de Saint Laurent (leste). Perfurações exploratórias estão sendo realizadas há um ano com o objetivo de confirmar a presença de petróleo.

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