Cameron expõe condições para que Reino Unido continue na UE
O primeiro-ministro britânico ameaça novamente com a saída do Reino Unido da União Europeia
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2015 às 10h26.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, ameaça novamente com a saída do Reino Unido da União Europeia caso os apelos para as reformas que tem pedido a Bruxelas não sejam ouvidos.
De acordo com uma mensagem divulgada neste domingo (8) em Londres e que vai ser enviada ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o líder dos conservadores britânicos defende reformas que implicam devolver competências aos Estados-membros, a limitação em matéria de integração europeia e a restrição aos direitos dos imigrantes comunitários.
Ainda no documento que será enviado a Tusk, o líder conservador afirma que está disposto a iniciar, “de corpo e alma”, uma campanha a favor da permanência do Reino Unido na União Europeia durante o referendo que vai ser convocado para o final do ano de 2017, mas apenas se as condições forem atendidas.
David Cameron deixa expressa “confiança” sobre a possibilidade de um acordo que possa satisfazer os 28 membros da União Europeia, fato que, segundo ele, pode permitir apoiar a permanência do Reino Unido “sem ambiguidades” e em nome do “interesse nacional”.
“Se não conseguirmos chegar a um acordo e se as inquietações do Reino Unido não forem ouvidas – o que acredito não venha a acontecer – teremos que reconsiderar se esta União Europeia é boa para nós. Como já disse anteriormente, não afasto qualquer possibilidade”, afirmou Cameron.
O líder dos conservadores adverte aqueles que “pensam" que o Reino Unido deve manter-se na União Europeia a “qualquer preço” acrescentando que os britânicos devem ser esclarecidos acerca da manutenção do “status quo” que – considera – pode provar problemas.
“Correm-se riscos econômicos se aceitarmos que existam situações em que potencialmente os países da zona euro possam gastar o nosso dinheiro ou, por outro lado, sejam impostos regulamentos europeus que nos impeçam promover o comércio e criar emprego”, ressaltou.
“Existem também riscos consideráveis se deixarmos que a nossa soberania seja afetada por uma maior integração, ou se ficarmos de braços cruzados sobre a cota insustentável relativa à imigração para o nosso país”, acrescentou.
A mensagem de Cameron, que deve ser publicada na íntegra na terça-feira, vai marcar o início das negociações para a reforma da União Europeia, cujas conclusões vão marcar o debate no futuro referendo britânico.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, ameaça novamente com a saída do Reino Unido da União Europeia caso os apelos para as reformas que tem pedido a Bruxelas não sejam ouvidos.
De acordo com uma mensagem divulgada neste domingo (8) em Londres e que vai ser enviada ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o líder dos conservadores britânicos defende reformas que implicam devolver competências aos Estados-membros, a limitação em matéria de integração europeia e a restrição aos direitos dos imigrantes comunitários.
Ainda no documento que será enviado a Tusk, o líder conservador afirma que está disposto a iniciar, “de corpo e alma”, uma campanha a favor da permanência do Reino Unido na União Europeia durante o referendo que vai ser convocado para o final do ano de 2017, mas apenas se as condições forem atendidas.
David Cameron deixa expressa “confiança” sobre a possibilidade de um acordo que possa satisfazer os 28 membros da União Europeia, fato que, segundo ele, pode permitir apoiar a permanência do Reino Unido “sem ambiguidades” e em nome do “interesse nacional”.
“Se não conseguirmos chegar a um acordo e se as inquietações do Reino Unido não forem ouvidas – o que acredito não venha a acontecer – teremos que reconsiderar se esta União Europeia é boa para nós. Como já disse anteriormente, não afasto qualquer possibilidade”, afirmou Cameron.
O líder dos conservadores adverte aqueles que “pensam" que o Reino Unido deve manter-se na União Europeia a “qualquer preço” acrescentando que os britânicos devem ser esclarecidos acerca da manutenção do “status quo” que – considera – pode provar problemas.
“Correm-se riscos econômicos se aceitarmos que existam situações em que potencialmente os países da zona euro possam gastar o nosso dinheiro ou, por outro lado, sejam impostos regulamentos europeus que nos impeçam promover o comércio e criar emprego”, ressaltou.
“Existem também riscos consideráveis se deixarmos que a nossa soberania seja afetada por uma maior integração, ou se ficarmos de braços cruzados sobre a cota insustentável relativa à imigração para o nosso país”, acrescentou.
A mensagem de Cameron, que deve ser publicada na íntegra na terça-feira, vai marcar o início das negociações para a reforma da União Europeia, cujas conclusões vão marcar o debate no futuro referendo britânico.