Câmara do Japão reelege Shinzo Abe como primeiro-ministro
A designação de Abe foi aprovada por 328 votos do total de 475 da Câmara, na qual seu partido tem maioria absoluta
Da Redação
Publicado em 24 de dezembro de 2014 às 06h18.
Tóquio - A Câmara dos Representantes da Dieta, o parlamento do Japão , reelegeu Shinzo Abe , líder do Partido Liberal-Democrata (PLD), como primeiro-ministro nesta quarta-feira, depois da ampla vitória de seu grupo político nas eleições antecipadas do último dia 14.
A designação de Abe foi aprovada por 328 votos do total de 475 da Câmara, na qual seu partido tem maioria absoluta.
A nomeação de Abe, de 60 anos, ainda deve ser votada no Senado, mas isso será um mero trâmite burocrático, já que prevalece o resultado da Câmara, de acordo com a Constituição japonesa.
Além disso, Nobutaka Machimura, membro do PLD e ministro das Relações Exteriores no governo de Junichiro Koizumi, foi escolhido durante a sessão como presidente da Câmara.
Ao término dessa sessão extraordinária, o primeiro-ministro conservador se reunirá com sua equipe para decidir a formação do novo Executivo, no qual a maioria dos atuais ministros devem seguir em seus cargos, de acordo com a imprensa japonesa.
Abe e seu Gabinete assistirão depois a uma cerimônia protocolar no Palácio Imperial de Tóquio, onde o imperador Akihito referendará as nomeações.
O objetivo prioritário de Abe para seu terceiro mandato será consolidar a agressiva estratégia econômica, conhecida como "Abenomics", que pretende tirar o Japão de um ciclo deflacionário de mais de duas décadas.
O primeiro-ministro decidiu convocar eleições em novembro, mesmo tendo cumprido apenas metade de seu mandato, depois do impacto negativo gerado sobre a economia japonesa pelo aumento do imposto sobre o consumo em o abril.
Abe adiou um novo aumento desse imposto, previsto para 2015, que foi estipulado pelo parlamento antes de sua chegada ao poder e, sabendo que a oposição está enfraquecida, convocou o pleito para referendar sua proposta econômica e consolidar seu domínio parlamentar até 2016.
Nas eleições realizadas no último dia 14, o PLD e seu parceiro de coalizão, o partido budista Novo Komeito, obtiveram 291 e 35 cadeiras, respectivamente.
Isso os permite renovar sua maioria na Câmara dos Representantes, que consta de 475 assentos, e evitar o bloqueio de iniciativas no Senado.
Tóquio - A Câmara dos Representantes da Dieta, o parlamento do Japão , reelegeu Shinzo Abe , líder do Partido Liberal-Democrata (PLD), como primeiro-ministro nesta quarta-feira, depois da ampla vitória de seu grupo político nas eleições antecipadas do último dia 14.
A designação de Abe foi aprovada por 328 votos do total de 475 da Câmara, na qual seu partido tem maioria absoluta.
A nomeação de Abe, de 60 anos, ainda deve ser votada no Senado, mas isso será um mero trâmite burocrático, já que prevalece o resultado da Câmara, de acordo com a Constituição japonesa.
Além disso, Nobutaka Machimura, membro do PLD e ministro das Relações Exteriores no governo de Junichiro Koizumi, foi escolhido durante a sessão como presidente da Câmara.
Ao término dessa sessão extraordinária, o primeiro-ministro conservador se reunirá com sua equipe para decidir a formação do novo Executivo, no qual a maioria dos atuais ministros devem seguir em seus cargos, de acordo com a imprensa japonesa.
Abe e seu Gabinete assistirão depois a uma cerimônia protocolar no Palácio Imperial de Tóquio, onde o imperador Akihito referendará as nomeações.
O objetivo prioritário de Abe para seu terceiro mandato será consolidar a agressiva estratégia econômica, conhecida como "Abenomics", que pretende tirar o Japão de um ciclo deflacionário de mais de duas décadas.
O primeiro-ministro decidiu convocar eleições em novembro, mesmo tendo cumprido apenas metade de seu mandato, depois do impacto negativo gerado sobre a economia japonesa pelo aumento do imposto sobre o consumo em o abril.
Abe adiou um novo aumento desse imposto, previsto para 2015, que foi estipulado pelo parlamento antes de sua chegada ao poder e, sabendo que a oposição está enfraquecida, convocou o pleito para referendar sua proposta econômica e consolidar seu domínio parlamentar até 2016.
Nas eleições realizadas no último dia 14, o PLD e seu parceiro de coalizão, o partido budista Novo Komeito, obtiveram 291 e 35 cadeiras, respectivamente.
Isso os permite renovar sua maioria na Câmara dos Representantes, que consta de 475 assentos, e evitar o bloqueio de iniciativas no Senado.