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Caixa-preta indica falha do piloto em acidente com avião russo

"É prioritária a versão sobre a falha na pilotagem como a causa do acidente", disse o interlocutor da Força Aérea russa

Rússia: aparentemente, a aeronave tocou primeiro com a cauda na água, que se partiu com a pancada, e afundou rapidamente (Maxim Shemetov/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 16h28.

Moscou - A primeira avaliação da caixa-preta do Su-154 da Força Aérea da Rússia que caiu no domingo no Mar Negro indica uma falha do piloto como a causa mais provável para o acidente, disse à "Interfax" uma fonte próxima da investigação.

"Concluímos a análise preliminar do registrador de voo. Isso permitiu concluir que é prioritária a versão sobre a falha na pilotagem como a causa do acidente", disse o interlocutor.

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Por outro lado, outra fonte consultada pela "Interfax" diz que houve falha nos flaps das asas do avião. Como resultado, a aeronave perdeu força de elevação em uma velocidade insuficiente para subir.

Especialistas consultados pelo prestigiado jornal "Kommersant" também indicaram uma falha de pilotagem como causa mais provável.

Um guarda de fronteiras russo que viu a queda do Su-154 explicou que o avião começou a cair rapidamente em direção ao mar, como se fosse aterrissar sobre ele.

"A posição da aeronave era estranha, inclusive para uma manobra de aterrissagem. O Su-154 voava em baixa velocidade, com o nariz empinado", afirmou ao "Kommersant".

A testemunha comparou a posição do avião como a de uma motocicleta empinando sobre as rodas traseiras.

Aparentemente, a aeronave tocou primeiro com a cauda na água, que se partiu com a pancada, e afundou rapidamente.

O Su-154 do Ministério da Defesa da Rússia, que procedia de Moscou, caiu poucos minutos depois de decolar do aeroporto de Sochi, onde tinha feito escala para reabastecimento.

A bordo da aeronave, além dos oito tripulantes, estavam 64 membros do grupo de música e dança Alexandrov, do Exército russo, nove jornalistas, outros oito militares e a famosa médica Elizaveta Glinka, presidente de uma fundação humanitária.

Os artistas militares viajaram para a Síria para um show de Ano Novo na base aérea de Jemimim, onde a Rússia mantém um grupo de aviões de guerra.

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