'Cada um faz o que é mais sensato', diz Rajoy sobre déficit
O premiê espanhol disse que a Espanha quer cumprir o limite de 3% do déficit em 2013, apesar do aumento da meta do número deste ano decidido por ele
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2012 às 11h51.
Madri - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou nesta segunda-feira que a Espanha quer cumprir o limite de 3% do déficit em 2013, apesar do aumento da meta do número deste ano decidido por ele, já que 'cada um faz o que julga ser mais sensato', disse.
Questionado em uma entrevista coletiva se havia decidido com os principais dirigentes da União Europeia (UE) deixar o déficit público deste ano em 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB), em vez dos 4,4% previstos, Rajoy disse que 'cada um faz o que considera como sensato e lógico'.
'Se há algo que defendo é a consolidação fiscal', acrescentou o chefe do Executivo, que afirmou que espera que sua atitude 'seja bem interpretada'.
Rajoy compareceu à entrevista coletiva acompanhado do secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Ángel Gurría, a quem explicou nesta segunda-feira as reformas estruturais realizadas na Espanha por conta da crise.
Gurría disse que, com as medidas adotadas, a Espanha 'deixou uma mensagem muito importante' e considerou que a ampliação de 4,4% para 5,8% da meta de déficit deste ano deve ser considerada no contexto do compromisso do governo espanhol de cumprir em 2013 com o limite fixado no Pacto de Estabilidade da União Europeia de 3%.
Neste sentido, Rajoy reafirmou nesta segunda a intenção de realizar esse objetivo ao mesmo tempo em que culpou o governo anterior por não ter deixado o déficit em 6% do PIB, conforme era previsto, mas em 8,5%.
'Volto a confirmar nosso compromisso com a redução do déficit público, a Espanha cumprirá sempre suas obrigações', disse Rajoy após detalhar o esforço que essa medida representará.
O primeiro-ministro também explicou que em abril a Espanha apresentará à Comissão Europeia seu plano de estabilidade e o plano nacional de reformas, que serão avaliados pelo Executivo da UE em maio, para depois serem apresentados ao Conselho Europeu em junho.
Rajoy se considerou 'muito tranquilo' em relação ao cumprimento do objetivo do déficit para 2013 (3% do PIB), apesar do 'grande esforço que é preciso ser feito', e nele devem estar incluídas as comunidades autônomas e as prefeituras, junto com o governo, que se 'responsabiliza por tudo'.
A Comissão Europeia advertiu nesta segunda que recorrerá, se for necessário, às novas recomendações e medidas corretivas da UE para que a Espanha cumpra o objetivo do déficit, e lembrou que o país escapou do risco de contágio em 2010 porque o governo anterior completou os objetivos.
'Quando tivermos clareza sobre os números, a Comissão Europeia fará sua análise e, se for necessário, fará suas recomendações sob o artigo 126 do Tratado', destacou o porta-voz europeu para Assuntos Econômicos, Amadeu Altafaj.
Esse artigo regula o procedimento por déficit excessivo e pode aplicar uma multa de 0,2% do PIB a um país.
O governo alemão se recusou nesta segunda a comentar o anúncio de Rajoy de fixar o objetivo do déficit para este ano em 5,8% e lembrou que 'o que conta' é que a Espanha assinou o pacto de disciplina fiscal, indicou o porta-voz Steffen Seibert.
Madri - O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, afirmou nesta segunda-feira que a Espanha quer cumprir o limite de 3% do déficit em 2013, apesar do aumento da meta do número deste ano decidido por ele, já que 'cada um faz o que julga ser mais sensato', disse.
Questionado em uma entrevista coletiva se havia decidido com os principais dirigentes da União Europeia (UE) deixar o déficit público deste ano em 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB), em vez dos 4,4% previstos, Rajoy disse que 'cada um faz o que considera como sensato e lógico'.
'Se há algo que defendo é a consolidação fiscal', acrescentou o chefe do Executivo, que afirmou que espera que sua atitude 'seja bem interpretada'.
Rajoy compareceu à entrevista coletiva acompanhado do secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Ángel Gurría, a quem explicou nesta segunda-feira as reformas estruturais realizadas na Espanha por conta da crise.
Gurría disse que, com as medidas adotadas, a Espanha 'deixou uma mensagem muito importante' e considerou que a ampliação de 4,4% para 5,8% da meta de déficit deste ano deve ser considerada no contexto do compromisso do governo espanhol de cumprir em 2013 com o limite fixado no Pacto de Estabilidade da União Europeia de 3%.
Neste sentido, Rajoy reafirmou nesta segunda a intenção de realizar esse objetivo ao mesmo tempo em que culpou o governo anterior por não ter deixado o déficit em 6% do PIB, conforme era previsto, mas em 8,5%.
'Volto a confirmar nosso compromisso com a redução do déficit público, a Espanha cumprirá sempre suas obrigações', disse Rajoy após detalhar o esforço que essa medida representará.
O primeiro-ministro também explicou que em abril a Espanha apresentará à Comissão Europeia seu plano de estabilidade e o plano nacional de reformas, que serão avaliados pelo Executivo da UE em maio, para depois serem apresentados ao Conselho Europeu em junho.
Rajoy se considerou 'muito tranquilo' em relação ao cumprimento do objetivo do déficit para 2013 (3% do PIB), apesar do 'grande esforço que é preciso ser feito', e nele devem estar incluídas as comunidades autônomas e as prefeituras, junto com o governo, que se 'responsabiliza por tudo'.
A Comissão Europeia advertiu nesta segunda que recorrerá, se for necessário, às novas recomendações e medidas corretivas da UE para que a Espanha cumpra o objetivo do déficit, e lembrou que o país escapou do risco de contágio em 2010 porque o governo anterior completou os objetivos.
'Quando tivermos clareza sobre os números, a Comissão Europeia fará sua análise e, se for necessário, fará suas recomendações sob o artigo 126 do Tratado', destacou o porta-voz europeu para Assuntos Econômicos, Amadeu Altafaj.
Esse artigo regula o procedimento por déficit excessivo e pode aplicar uma multa de 0,2% do PIB a um país.
O governo alemão se recusou nesta segunda a comentar o anúncio de Rajoy de fixar o objetivo do déficit para este ano em 5,8% e lembrou que 'o que conta' é que a Espanha assinou o pacto de disciplina fiscal, indicou o porta-voz Steffen Seibert.