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Busca do AirAsia prioriza agora encontrar os desaparecidos

O chefe da Marinha da Indonésia, Abdul Aziz Jaafar, confirmou que descobriram a localização das caixas-pretas

Um helicóptero de resgate se prepara para pousar em uma embarcação indonésia durante as operações de busca dos destroços do avião da AirAsia (Adek Berry/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 10h00.

Bangcoc - As equipes de resgate da Indonésia centram neste domingo a busca pela parte principal da fuselagem do avião da AirAsia, que caiu com 162 pessoas a bordo no último dia 28, focados em resgatar os corpos da maioria de passageiros.

O chefe da Marinha da Indonésia, Abdul Aziz Jaafar, confirmou que descobriram a localização das caixas-pretas a menos de um quilômetro a leste de onde foi recuperada ontem parte da cauda da aeronave.

As embarcações rastreiam o fundo do mar de Java com sonar e já localizaram pelo menos seis grandes objetos metálicos ainda não identificados.

As equipes centram seus esforços em um dos destroços, de 10 metros de comprimento por 4 de largura, que poderiam pertencer ao corpo do Airbus 320-200 da companhia.

As condições meteorológicas ruins e as fortes correntes marinhas da região obrigam os mergulhadores a permanecerem à espera de poderem descer e confirmar visualmente que os destroços detectados pertencem ao avião acidentado.

Das 162 pessoas que viajam a bordo, 48 corpos já foram recuperados, e 32 identificados.

'Esperamos que hoje consigamos avanços importantes e possamos encontrar a parte principal da fuselagem. É importante para nós recuperar todos os nossos passageiros', assinalou Tony Fernandes, executivo-chefe da AirAsia, em sua conta no Twitter.

Ridwan Jamaluddin, porta-voz das equipes de emergências, assinalou ao canal 'Metro TV' que sábado três embarcações captaram uma série de sons submarinos que poderiam vir das caixas-pretas do avião.

O chefe da Marinha confirmou no final de domingo que os dispositivos foram encontrados, faltando a verificação visual.

'A posição das caixas-pretas foi localizada a 0,5 milha náutica (926 metros) a leste da posição da cauda do avião. Os mergulhadores estão verificando ', publicou o alto funcionário em sua conta no Twitter.

Eles estão a cerca de 30 metros de profundidade, parcialmente enterrados no limo marinho.

As duas caixas-pretas, que na realidade são laranjas, guardam os registros das conversas na cabine e os dados de voo e são essenciais para saber o que aconteceu no avião antes de cair no mar.

A parte posterior da aeronave chegou este domingo ao porto de Kumai, no sudoeste da ilha de Bornéu, após ser transferida em um navio de resgate.

Os especialistas analisarão os para tentar esclarecer as causas do acidente.

O avião da AirAsia que realizava o voo QZ8501 decolou de Surabaia na madrugada de 28 de dezembro e deveria aterrissar horas mais tarde em Cingapura, mas caiu no mar de Java 40 minutos após decolar.

O piloto chamou a torre de controle na Indonésia quando sobrevoava o mar de Java e solicitou permissão para girar à esquerda e subir dos 32 mil pés de altitude (9,76 quilômetros) até os 38 mil (11,59 quilômetros) para desviar de uma tempestade.

A torre de controle aprovou a virada, mas quando chamou o piloto para autorizar sua subida para 34 mil pés não conseguiu estabelecer contato.

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Bangcoc - As equipes de resgate da Indonésia centram neste domingo a busca pela parte principal da fuselagem do avião da AirAsia, que caiu com 162 pessoas a bordo no último dia 28, focados em resgatar os corpos da maioria de passageiros.

O chefe da Marinha da Indonésia, Abdul Aziz Jaafar, confirmou que descobriram a localização das caixas-pretas a menos de um quilômetro a leste de onde foi recuperada ontem parte da cauda da aeronave.

As embarcações rastreiam o fundo do mar de Java com sonar e já localizaram pelo menos seis grandes objetos metálicos ainda não identificados.

As equipes centram seus esforços em um dos destroços, de 10 metros de comprimento por 4 de largura, que poderiam pertencer ao corpo do Airbus 320-200 da companhia.

As condições meteorológicas ruins e as fortes correntes marinhas da região obrigam os mergulhadores a permanecerem à espera de poderem descer e confirmar visualmente que os destroços detectados pertencem ao avião acidentado.

Das 162 pessoas que viajam a bordo, 48 corpos já foram recuperados, e 32 identificados.

'Esperamos que hoje consigamos avanços importantes e possamos encontrar a parte principal da fuselagem. É importante para nós recuperar todos os nossos passageiros', assinalou Tony Fernandes, executivo-chefe da AirAsia, em sua conta no Twitter.

Ridwan Jamaluddin, porta-voz das equipes de emergências, assinalou ao canal 'Metro TV' que sábado três embarcações captaram uma série de sons submarinos que poderiam vir das caixas-pretas do avião.

O chefe da Marinha confirmou no final de domingo que os dispositivos foram encontrados, faltando a verificação visual.

'A posição das caixas-pretas foi localizada a 0,5 milha náutica (926 metros) a leste da posição da cauda do avião. Os mergulhadores estão verificando ', publicou o alto funcionário em sua conta no Twitter.

Eles estão a cerca de 30 metros de profundidade, parcialmente enterrados no limo marinho.

As duas caixas-pretas, que na realidade são laranjas, guardam os registros das conversas na cabine e os dados de voo e são essenciais para saber o que aconteceu no avião antes de cair no mar.

A parte posterior da aeronave chegou este domingo ao porto de Kumai, no sudoeste da ilha de Bornéu, após ser transferida em um navio de resgate.

Os especialistas analisarão os para tentar esclarecer as causas do acidente.

O avião da AirAsia que realizava o voo QZ8501 decolou de Surabaia na madrugada de 28 de dezembro e deveria aterrissar horas mais tarde em Cingapura, mas caiu no mar de Java 40 minutos após decolar.

O piloto chamou a torre de controle na Indonésia quando sobrevoava o mar de Java e solicitou permissão para girar à esquerda e subir dos 32 mil pés de altitude (9,76 quilômetros) até os 38 mil (11,59 quilômetros) para desviar de uma tempestade.

A torre de controle aprovou a virada, mas quando chamou o piloto para autorizar sua subida para 34 mil pés não conseguiu estabelecer contato.

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