Brasil disposto a ajudar Itália e a Europa a sair da crise, diz Mercadante
O ministro Aloizio Mercadante enfatizou que, apesar de preparado, o "Brasil não é uma ilha feliz" que pode evitar os desajustes da crise
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2011 às 11h24.
Roma - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, declarou nesta quarta-feira, em Roma, que o Brasil está disposto a ajudar a Itália e a Europa a enfrentarem a grave crise econômica e financeira que atravessam.
"O Brasil está pronto para colaborar e evitar as graves consequências políticas e sociais da crise internacional", assegurou Mercadante durante seu discurso na V conferência Itália-América Latina.
O ministro brasileiro enfatizou que, apesar de preparado, o "Brasil não é uma ilha feliz" que pode evitar os desajustes da crise.
"Ásia e América Latina dão seu apoio ao crescimento econômico global, mas não conseguirão fazer isso por muito tempo", alertou Mercadante, lembrando que a Itália é o segundo sócio comercial do Brasil na Europa.
"O resgate dos sistemas financeiros aceleraram o endividamento público, principalmente nos países da Zona Euro", comentou Mercadante, que teme uma recessão no Velho Continente.
"O governo brasileiro acha que a segunda fase da crise que eclodiu em 2008 será mais dura se não forem tomadas medidas para reativar a economia com políticas de estabilidade macroeconômica, combinadas com políticas sociais", afirmou.
"Brasil e Itália se comprometeram no âmbito do G20 com uma maior transparência e responsabilidade nos mercados financeiros. Um tema que não se pode adiar. É preciso mais controle, transparência e regulamentação", insistiu.
Mercadante representou no encontro a presidente Dilma Rousseff, que nesta quarta-feira realiza uma visita de Estado à Bulgária, país de origem de seu pai, emigrado em 1929.
Chanceleres e representantes de 15 países da América Latina assistem na sede da chancelaria italiana à V conferência dedicada às relações entre a Itália e América Latina, ante a presença de empresários, ministros e líderes políticos de ambas as regiões.
A conferência de dois dias é organizada a cada dois anos pela chancelaria italiana.
Roma - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, declarou nesta quarta-feira, em Roma, que o Brasil está disposto a ajudar a Itália e a Europa a enfrentarem a grave crise econômica e financeira que atravessam.
"O Brasil está pronto para colaborar e evitar as graves consequências políticas e sociais da crise internacional", assegurou Mercadante durante seu discurso na V conferência Itália-América Latina.
O ministro brasileiro enfatizou que, apesar de preparado, o "Brasil não é uma ilha feliz" que pode evitar os desajustes da crise.
"Ásia e América Latina dão seu apoio ao crescimento econômico global, mas não conseguirão fazer isso por muito tempo", alertou Mercadante, lembrando que a Itália é o segundo sócio comercial do Brasil na Europa.
"O resgate dos sistemas financeiros aceleraram o endividamento público, principalmente nos países da Zona Euro", comentou Mercadante, que teme uma recessão no Velho Continente.
"O governo brasileiro acha que a segunda fase da crise que eclodiu em 2008 será mais dura se não forem tomadas medidas para reativar a economia com políticas de estabilidade macroeconômica, combinadas com políticas sociais", afirmou.
"Brasil e Itália se comprometeram no âmbito do G20 com uma maior transparência e responsabilidade nos mercados financeiros. Um tema que não se pode adiar. É preciso mais controle, transparência e regulamentação", insistiu.
Mercadante representou no encontro a presidente Dilma Rousseff, que nesta quarta-feira realiza uma visita de Estado à Bulgária, país de origem de seu pai, emigrado em 1929.
Chanceleres e representantes de 15 países da América Latina assistem na sede da chancelaria italiana à V conferência dedicada às relações entre a Itália e América Latina, ante a presença de empresários, ministros e líderes políticos de ambas as regiões.
A conferência de dois dias é organizada a cada dois anos pela chancelaria italiana.