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Brasil consome menos petróleo que esperado em junho, diz AIE

A Agência Internacional de Energia diz que o ritmo da economia brasileira tem impedido uma reação mais evidente do consumo dos derivados de petróleo no país

Bomba de combustível: documento da AIE cita como exemplo a demanda mais fraca pelo óleo diesel (Mark Renders/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 15h28.

Londres - O consumo de derivados de petróleo segue pressionado no Brasil. Dados divulgados nesta quinta-feira, 12, pela Agência Internacional de Energia (AIE) mostram que o país consumiu média de 3,043 milhões de barris de petróleo em junho, 45 mil barris menos que a expectativa da entidade.

Preocupações com a atividade econômica estão segurando o consumo e, por isso, a AIE reduziu a previsão de crescimento da demanda por petróleo no Brasil em 2013, que deve crescer 3,4% na comparação com o ano anterior. A previsão anterior era de expansão de 3,6%.

Em relatório mensal divulgado nesta quinta-feira na capital britânica, a AIE diz que o ritmo da economia brasileira tem impedido uma reação mais evidente do consumo dos derivados de petróleo no país.

O documento cita como exemplo a demanda mais fraca pelo óleo diesel. "O lento crescimento da demanda por diesel é consequência das preocupações do setor industrial, o que explica o número mais baixo", diz a entidade.

A AIE argumenta que indicadores antecedentes da economia brasileira, como o índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), têm mostrado tendência declinante desde o início do ano. Isso explicaria a desaceleração da atividade e da demanda por combustíveis. No caso do diesel, o consumo cresceu 2,8% em junho na comparação com igual mês de 2012. Um ano atrás, o ritmo de avanço era de 6,5%.

"Esta fraqueza vista no meio do ano, que provavelmente deve continuar ao longo do terceiro trimestre de 2013, resultou em uma modesta redução da nossa previsão de crescimento em 2013 para 3,4%, queda de dois décimos de ponto porcentual na comparação com o relatório anterior", diz o documento.

Ao contrário do governo que prevê aceleração da economia no próximo ano, a entidade não espera melhora tão significativa no ano da Copa do Mundo. Para 2014, a AIE espera aumento da demanda por petróleo de 3,14%, menos que o esperado para 2013. Dessa forma, a entidade prevê que o Brasil terminará 2013 com consumo médio de 3,088 milhões de barris e alcance 3,185 milhões de barris no próximo ano.

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Londres - O consumo de derivados de petróleo segue pressionado no Brasil. Dados divulgados nesta quinta-feira, 12, pela Agência Internacional de Energia (AIE) mostram que o país consumiu média de 3,043 milhões de barris de petróleo em junho, 45 mil barris menos que a expectativa da entidade.

Preocupações com a atividade econômica estão segurando o consumo e, por isso, a AIE reduziu a previsão de crescimento da demanda por petróleo no Brasil em 2013, que deve crescer 3,4% na comparação com o ano anterior. A previsão anterior era de expansão de 3,6%.

Em relatório mensal divulgado nesta quinta-feira na capital britânica, a AIE diz que o ritmo da economia brasileira tem impedido uma reação mais evidente do consumo dos derivados de petróleo no país.

O documento cita como exemplo a demanda mais fraca pelo óleo diesel. "O lento crescimento da demanda por diesel é consequência das preocupações do setor industrial, o que explica o número mais baixo", diz a entidade.

A AIE argumenta que indicadores antecedentes da economia brasileira, como o índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês), têm mostrado tendência declinante desde o início do ano. Isso explicaria a desaceleração da atividade e da demanda por combustíveis. No caso do diesel, o consumo cresceu 2,8% em junho na comparação com igual mês de 2012. Um ano atrás, o ritmo de avanço era de 6,5%.

"Esta fraqueza vista no meio do ano, que provavelmente deve continuar ao longo do terceiro trimestre de 2013, resultou em uma modesta redução da nossa previsão de crescimento em 2013 para 3,4%, queda de dois décimos de ponto porcentual na comparação com o relatório anterior", diz o documento.

Ao contrário do governo que prevê aceleração da economia no próximo ano, a entidade não espera melhora tão significativa no ano da Copa do Mundo. Para 2014, a AIE espera aumento da demanda por petróleo de 3,14%, menos que o esperado para 2013. Dessa forma, a entidade prevê que o Brasil terminará 2013 com consumo médio de 3,088 milhões de barris e alcance 3,185 milhões de barris no próximo ano.

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