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Brahimi diz que não há avanço em negociações sobre Síria

Mediador internacional disse que não espera que seja alcançado nada substancial na primeira rodada de negociações

Lakhdar Brahimi, mediador no processo de paz para a Síria, durante entrevista coletiva na sede europeia da ONU em Genebra, na Suíça (Denis Balibouse/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 16h24.

Genebra - O mediador internacional Lakhdar Brahimi disse nesta quarta-feira que não espera que seja alcançado nada substancial na primeira rodada de negociações sobre a Síria , que termina na sexta-feira, mas tem expectativa de uma segunda rodada mais produtiva, uma semana depois.

Ele manifestou esperança de que Rússia e Estados Unidos exerçam uma influência maior sobre os dois lados para resolver lacunas "muito grandes", acrescentando que a Organização das Nações Unidas e o governo da Síria ainda estavam negociando uma permissão para que a ajuda humanitária tenha acesso à parte rebelde da cidade de Homs.

"Para ser franco, eu não espero que vamos conseguir alguma coisa substancial. Estou muito feliz que ainda estamos conversando, mas o gelo está quebrando lentamente, mas está quebrando", disse Brahimi em entrevista coletiva após reunião do governo e da oposição para negociações preliminares sobre um órgão de governo transitório proposto em um acordo de 2012.

O governo e a oposição disseram que concordaram em usar o "comunicado de Genebra", documento aprovado por potências mundiais que define as etapas necessárias para acabar com o conflito, mas não havia um acordo sobre como as negociações deveriam ocorrer.

"Nós concordamos que Genebra 1 é a base das negociações", disse o porta-voz da oposição, Louay al-Safi, a jornalistas.

A delegação do governo sírio, que já havia apresentado o seu próprio documento para nortear as negociações, disse que usaria o comunicado de Genebra com reservas. A TV estatal síria disse que o governo queria discutir o texto de Genebra "parágrafo por parágrafo".

A Síria vive uma guerra civil há quase três anos que já matou mais de 100 mil pessoas e forçou milhões a fugir do país.

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Ele manifestou esperança de que Rússia e Estados Unidos exerçam uma influência maior sobre os dois lados para resolver lacunas "muito grandes", acrescentando que a Organização das Nações Unidas e o governo da Síria ainda estavam negociando uma permissão para que a ajuda humanitária tenha acesso à parte rebelde da cidade de Homs.

"Para ser franco, eu não espero que vamos conseguir alguma coisa substancial. Estou muito feliz que ainda estamos conversando, mas o gelo está quebrando lentamente, mas está quebrando", disse Brahimi em entrevista coletiva após reunião do governo e da oposição para negociações preliminares sobre um órgão de governo transitório proposto em um acordo de 2012.

O governo e a oposição disseram que concordaram em usar o "comunicado de Genebra", documento aprovado por potências mundiais que define as etapas necessárias para acabar com o conflito, mas não havia um acordo sobre como as negociações deveriam ocorrer.

"Nós concordamos que Genebra 1 é a base das negociações", disse o porta-voz da oposição, Louay al-Safi, a jornalistas.

A delegação do governo sírio, que já havia apresentado o seu próprio documento para nortear as negociações, disse que usaria o comunicado de Genebra com reservas. A TV estatal síria disse que o governo queria discutir o texto de Genebra "parágrafo por parágrafo".

A Síria vive uma guerra civil há quase três anos que já matou mais de 100 mil pessoas e forçou milhões a fugir do país.

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