Bovespa tem maior alta em 2 meses após pesquisa eleitoral
Índice subiu 3,04 por cento, a 53.128 pontos, com investidores voltando ao mercado após pesquisa mostrar queda das intenções de voto na Dilma
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2014 às 18h20.
São Paulo - O principal índice da Bovespa teve nesta sexta-feira sua maior valorização diária em dez semanas, com investidores voltando ao mercado após pesquisa do Datafolha mostrar queda das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro.
A alta também foi impulsionada por dados positivos do mercado de trabalho norte-americano.
O Ibovespa subiu 3,04 por cento, a 53.128 pontos, maior ganho desde 27 de março, quando subiu 3,5 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 8,3 bilhões de reais.
No acumulado da semana, o índice subiu 3,69 por cento, também o melhor desempenho nas últimas dez semanas.
As ações de companhias estatais dispararam e tiveram as altas mais expressivas do índice. Os papéis preferenciais da Petrobras subiram 8,33 por cento, as ordinárias da Eletrobras ganharam 9,33 por cento e os papéis do Banco do Brasil subiram 5,31 por cento.
Mas a alta do índice foi generalizada. Apenas 6 das 71 ações do Ibovespa caíram.
O levantamento do Datafolha mostrou queda de 3 pontos percentuais da presidente Dilma Rousseff (PT), para 34 por cento das intenções de voto, enquanto seu principal adversário, Aécio Neves (PSDB), oscilou negativamente 1 ponto percentual, para 19 por cento. A pesquisa apontou ainda que a avaliação do governo piorou.
"Com a pesquisa, investidores voltaram a se animar e tomar um pouco mais de ativos de risco em seus portfólios. Ela chamou investidores de volta para o mercado", disse o analista Clear Corretora Raphael Figueredo.
Assim, o índice testou a faixa de resistência entre 53.000 e 53.300 pontos, disse.
Agentes financeiros têm comemorado a queda da presidente Dilma nas pesquisas, em meio à expectativa de mudanças na condução da política econômica e menor intervenção em companhias estatais.
Mas Figueredo disse que a alta tem que ser vista com cautela, uma vez que a falta de convicção do investidor ao longo da semana fez com que o índice encontrasse dificuldade para subir em outros pregões, diante do baixo volume de negócios.
Espera-se que as negociações tenham ritmo lento também na semana que vem devido ao início da Copa do Mundo.
No exterior, o principal indicador no radar do mercado foi o relatório de emprego de maio dos Estados Unidos, que contribuiu para o bom humor nesta sexta.
O documento mostrou que empregadores mantiveram um ritmo sólido de contratações, levando a taxa de emprego para o nível pré-recessão e confirmando que a maior economia do mundo se recuperou de seu declínio no primeiro trimestre.
A ação da Cesp foi o maior destaque de queda do dia, perdendo 4,15 por cento.
A geradora paulista foi afetada por expectativas de nova queda no preço de energia de curto prazo (PLD) para semana que vem com a melhora nas previsões de chuvas para abastecimento dos reservatórios.
A Cesp é uma das empresas que obteve mais ganhos neste ano com a alta no preço de energia de curto prazo, já que está entre as poucas geradoras com energia descontratada, disponível para venda.
São Paulo - O principal índice da Bovespa teve nesta sexta-feira sua maior valorização diária em dez semanas, com investidores voltando ao mercado após pesquisa do Datafolha mostrar queda das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro.
A alta também foi impulsionada por dados positivos do mercado de trabalho norte-americano.
O Ibovespa subiu 3,04 por cento, a 53.128 pontos, maior ganho desde 27 de março, quando subiu 3,5 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 8,3 bilhões de reais.
No acumulado da semana, o índice subiu 3,69 por cento, também o melhor desempenho nas últimas dez semanas.
As ações de companhias estatais dispararam e tiveram as altas mais expressivas do índice. Os papéis preferenciais da Petrobras subiram 8,33 por cento, as ordinárias da Eletrobras ganharam 9,33 por cento e os papéis do Banco do Brasil subiram 5,31 por cento.
Mas a alta do índice foi generalizada. Apenas 6 das 71 ações do Ibovespa caíram.
O levantamento do Datafolha mostrou queda de 3 pontos percentuais da presidente Dilma Rousseff (PT), para 34 por cento das intenções de voto, enquanto seu principal adversário, Aécio Neves (PSDB), oscilou negativamente 1 ponto percentual, para 19 por cento. A pesquisa apontou ainda que a avaliação do governo piorou.
"Com a pesquisa, investidores voltaram a se animar e tomar um pouco mais de ativos de risco em seus portfólios. Ela chamou investidores de volta para o mercado", disse o analista Clear Corretora Raphael Figueredo.
Assim, o índice testou a faixa de resistência entre 53.000 e 53.300 pontos, disse.
Agentes financeiros têm comemorado a queda da presidente Dilma nas pesquisas, em meio à expectativa de mudanças na condução da política econômica e menor intervenção em companhias estatais.
Mas Figueredo disse que a alta tem que ser vista com cautela, uma vez que a falta de convicção do investidor ao longo da semana fez com que o índice encontrasse dificuldade para subir em outros pregões, diante do baixo volume de negócios.
Espera-se que as negociações tenham ritmo lento também na semana que vem devido ao início da Copa do Mundo.
No exterior, o principal indicador no radar do mercado foi o relatório de emprego de maio dos Estados Unidos, que contribuiu para o bom humor nesta sexta.
O documento mostrou que empregadores mantiveram um ritmo sólido de contratações, levando a taxa de emprego para o nível pré-recessão e confirmando que a maior economia do mundo se recuperou de seu declínio no primeiro trimestre.
A ação da Cesp foi o maior destaque de queda do dia, perdendo 4,15 por cento.
A geradora paulista foi afetada por expectativas de nova queda no preço de energia de curto prazo (PLD) para semana que vem com a melhora nas previsões de chuvas para abastecimento dos reservatórios.
A Cesp é uma das empresas que obteve mais ganhos neste ano com a alta no preço de energia de curto prazo, já que está entre as poucas geradoras com energia descontratada, disponível para venda.