Bombardeios da coalizão árabe em reduto houthi matam dezenas
Moradores da região informaram que os ataques começaram na noite de ontem e se prolongaram até a manhã de hoje
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2015 às 11h34.
Sana - Dezenas de milicianos houthis e de civis morreram nas últimas horas desta quarta-feira após uma série de bombardeios realizados pela coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita , na província de Saada, no norte do Iêmen , um dos redutos do grupo rebelde no país.
Moradores da região, que faz fronteira com os sauditas e é controlada pelos houthis desde 2010, informaram à Agência Efe por telefone que os ataques começaram na noite de ontem e se prolongaram até a manhã de hoje.
Um homem que vive na cidade de Saada, capital da província de mesmo nome, disse que só no município a coalizão realizou mais de 30 ataques aéreos.
Segundo a emissora "Al Masira", ligada aos insurgentes xiitas, um dos bombardeios teve como alvo a casa do dirigente houthi Ali al Ibi e acabou matando pelo menos 21 pessoas.
Além disso, quatro crianças e três mulheres morreram em um ataque aéreo contra uma casa na região de Kataf, também em Saada.
Na cidade de Zemar, 11 pessoas morreram, a maior parte civis, e 17 ficaram feridas em um centro de treinamento da polícia sob controle dos rebeldes, de acordo com o Ministério da Defesa dos houthis, que indicou que entre as vítimas mortais há três crianças que estavam em uma casa próxima.
A ofensiva é uma resposta ao ataque realizado ontem pelos rebeldes contra a cidade saudita de Nashran, na fronteira do Iêmen, que causou a morte de três civis.
Os houthis dispararam vários projéteis contra algumas escolas e um hospital de campanha em Nashran, onde os centros educativos foram fechados e os voos suspensos.
O porta-voz da coalizão, o saudita Ahmed al Asiri, já tinha prometido ontem após o ataque que esse tipo de ato não ocorrerá sem resposta.
Destacou também que um dos objetivos da operação "Devolução da Esperança", que substituiu a "Tempestade de Firmeza", considerada encerrada, é repelir as ações das milícias houthis.
Apesar do anúncio que a "Tempestade de Firmeza" acabaria no dia 21 de abril, a coalizão continua bombardeando certas regiões do país onde há presença dos houthis.
Sana - Dezenas de milicianos houthis e de civis morreram nas últimas horas desta quarta-feira após uma série de bombardeios realizados pela coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita , na província de Saada, no norte do Iêmen , um dos redutos do grupo rebelde no país.
Moradores da região, que faz fronteira com os sauditas e é controlada pelos houthis desde 2010, informaram à Agência Efe por telefone que os ataques começaram na noite de ontem e se prolongaram até a manhã de hoje.
Um homem que vive na cidade de Saada, capital da província de mesmo nome, disse que só no município a coalizão realizou mais de 30 ataques aéreos.
Segundo a emissora "Al Masira", ligada aos insurgentes xiitas, um dos bombardeios teve como alvo a casa do dirigente houthi Ali al Ibi e acabou matando pelo menos 21 pessoas.
Além disso, quatro crianças e três mulheres morreram em um ataque aéreo contra uma casa na região de Kataf, também em Saada.
Na cidade de Zemar, 11 pessoas morreram, a maior parte civis, e 17 ficaram feridas em um centro de treinamento da polícia sob controle dos rebeldes, de acordo com o Ministério da Defesa dos houthis, que indicou que entre as vítimas mortais há três crianças que estavam em uma casa próxima.
A ofensiva é uma resposta ao ataque realizado ontem pelos rebeldes contra a cidade saudita de Nashran, na fronteira do Iêmen, que causou a morte de três civis.
Os houthis dispararam vários projéteis contra algumas escolas e um hospital de campanha em Nashran, onde os centros educativos foram fechados e os voos suspensos.
O porta-voz da coalizão, o saudita Ahmed al Asiri, já tinha prometido ontem após o ataque que esse tipo de ato não ocorrerá sem resposta.
Destacou também que um dos objetivos da operação "Devolução da Esperança", que substituiu a "Tempestade de Firmeza", considerada encerrada, é repelir as ações das milícias houthis.
Apesar do anúncio que a "Tempestade de Firmeza" acabaria no dia 21 de abril, a coalizão continua bombardeando certas regiões do país onde há presença dos houthis.