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Bolívia investiga cidadãos do país citados nos Panama Papers

Nos próximos dias viajarão para o Panamá dois representantes do Ministério Público para solicitar dados sobre o possível envolvimento de bolivianos

Bolívia: nos próximos dias viajarão para o Panamá dois representantes do Ministério Público para solicitar dados sobre o possível envolvimento de bolivianos (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 14h01.

La Paz - Uma comissão de promotores da Bolívia começou a investigar pessoas ou empresas do país citados nos Panama Papers que podem estar envolvidos em crimes de enriquecimento ilícito, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

O procurador-geral do Estado, Ramiro Guerrero, citado pela agência estatal "ABI", anunciou que, nos próximos dias, viajarão para o Panamá dois representantes do Ministério Público para solicitar dados sobre o possível envolvimento de cidadãos do país.

"Pedimos um relatório especial do caso boliviano no Panamá", indicou Guerrero.

O governo da Bolívia solicitou oficialmente no dia 5 de abril ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês) informações sobre bolivianos que aparecessem nos documentos vazados, mas, por enquanto, não obteve resposta.

A ministra de Transparência da Bolívia, Lenny Valdivia, disse que o governo quer determinar se os fatos revelados pelos Panama Papers resultaram no descumprimento de leis do país.

As informações preliminares reveladas pelo ICIJ afirma que 95 companhias, 18 clientes, oito beneficiados e 35 acionistas correspondem à Bolívia, de acordo com a imprensa local.

Os Panama Papers constituem até o momento o maior vazamento jornalístico da história, com 11,5 milhões de documentos do escritório de advogados panamenho Mossack Fonseca sobre a gestão de patrimônios de personalidades de todo o mundo em paraísos fiscais.

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O procurador-geral do Estado, Ramiro Guerrero, citado pela agência estatal "ABI", anunciou que, nos próximos dias, viajarão para o Panamá dois representantes do Ministério Público para solicitar dados sobre o possível envolvimento de cidadãos do país.

"Pedimos um relatório especial do caso boliviano no Panamá", indicou Guerrero.

O governo da Bolívia solicitou oficialmente no dia 5 de abril ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ, na sigla em inglês) informações sobre bolivianos que aparecessem nos documentos vazados, mas, por enquanto, não obteve resposta.

A ministra de Transparência da Bolívia, Lenny Valdivia, disse que o governo quer determinar se os fatos revelados pelos Panama Papers resultaram no descumprimento de leis do país.

As informações preliminares reveladas pelo ICIJ afirma que 95 companhias, 18 clientes, oito beneficiados e 35 acionistas correspondem à Bolívia, de acordo com a imprensa local.

Os Panama Papers constituem até o momento o maior vazamento jornalístico da história, com 11,5 milhões de documentos do escritório de advogados panamenho Mossack Fonseca sobre a gestão de patrimônios de personalidades de todo o mundo em paraísos fiscais.

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