Boko Haram mata 35 e sequestra 185 no nordeste da Nigéria
O ataque a Gumburi aconteceu na noite de domingo, informaram um oficial de segurança e um funcionário do governo, que pediram para não serem identificados
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 14h47.
Maiduguri, Nigéria - Extremistas islâmicos mataram 35 pessoas e sequestraram pelo menos 185, informaram moradores de Gumburi, cidade próxima a Chibok, onde de onde o grupo levou cerca de 300 estudantes em abril deste ano.
O adolescente Aji Ibrahim disse que teve sorte de fugir para o mato. "Não tenho dúvida de que eram integrantes do Boko Haram, porque gritavam 'Allahu akbar' (Deus é grande) enquanto atiravam nas pessoas e incendiavam casas", disse ele à Associated Press.
O ataque a Gumburi aconteceu na noite de domingo, informaram um oficial de segurança e um funcionário do governo, que pediram para não serem identificados.
A informação só foi conhecida nesta quinta-feira porque os militantes destruíram as torres de comunicação da região, o que dificulta o conhecimento dos fatos.
Gumburi fica a 20 quilômetros e Chibok, cidade do nordeste do país onde extremistas sequestraram 276 meninas de um colégio interno. Dezenas delas conseguiram escapar, mas 219 continuam desaparecidas.
Militantes do Boko Haram sequestraram centenas de pessoas, mas o sequestro em massa das meninas provocou indignação internacional e críticas ao presidente nigeriano Goodluck Jonathan às suas Forças Armadas pelo fracasso no resgate das reféns.
Estados Unidos, Reino Unido, França e China estão entre os países que enviaram especialistas em segurança e negociação para libertação de reféns para ajudar a libertar as meninas. Washington também enviou aviões teleguiados (drones) sobre a área onde, acredita-se, as meninas sejam mantidas. Nenhuma delas foi encontrada.
O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, havia inicialmente exigido a libertação de seus combatentes, que são mantidos ilegalmente, sem indiciamento ou julgamento. Mas Jonathan disse que não negociaria com terroristas.
Há relatos de que algumas das meninas foram obrigadas a se casar com seus captores e algumas teriam sido levadas para outros países.
Em vídeo divulgado recentemente, Shekau disse que as meninas eram "história antiga", dando a entender que sua libertação já não é mais tema para negociação.
O Boko Haram tomou o controle de uma série de cidades e vilas, onde declarou a criação de um califado islâmico, ao longo da fronteira nordeste, onde a Nigéria faz limite com Camarões.
Milhares de pessoas foram mortas nos cinco anos de insurreição que expulsou cerca de 1,3 milhão de pessoas de suas casas.
Fonte: Associated Press.
Maiduguri, Nigéria - Extremistas islâmicos mataram 35 pessoas e sequestraram pelo menos 185, informaram moradores de Gumburi, cidade próxima a Chibok, onde de onde o grupo levou cerca de 300 estudantes em abril deste ano.
O adolescente Aji Ibrahim disse que teve sorte de fugir para o mato. "Não tenho dúvida de que eram integrantes do Boko Haram, porque gritavam 'Allahu akbar' (Deus é grande) enquanto atiravam nas pessoas e incendiavam casas", disse ele à Associated Press.
O ataque a Gumburi aconteceu na noite de domingo, informaram um oficial de segurança e um funcionário do governo, que pediram para não serem identificados.
A informação só foi conhecida nesta quinta-feira porque os militantes destruíram as torres de comunicação da região, o que dificulta o conhecimento dos fatos.
Gumburi fica a 20 quilômetros e Chibok, cidade do nordeste do país onde extremistas sequestraram 276 meninas de um colégio interno. Dezenas delas conseguiram escapar, mas 219 continuam desaparecidas.
Militantes do Boko Haram sequestraram centenas de pessoas, mas o sequestro em massa das meninas provocou indignação internacional e críticas ao presidente nigeriano Goodluck Jonathan às suas Forças Armadas pelo fracasso no resgate das reféns.
Estados Unidos, Reino Unido, França e China estão entre os países que enviaram especialistas em segurança e negociação para libertação de reféns para ajudar a libertar as meninas. Washington também enviou aviões teleguiados (drones) sobre a área onde, acredita-se, as meninas sejam mantidas. Nenhuma delas foi encontrada.
O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau, havia inicialmente exigido a libertação de seus combatentes, que são mantidos ilegalmente, sem indiciamento ou julgamento. Mas Jonathan disse que não negociaria com terroristas.
Há relatos de que algumas das meninas foram obrigadas a se casar com seus captores e algumas teriam sido levadas para outros países.
Em vídeo divulgado recentemente, Shekau disse que as meninas eram "história antiga", dando a entender que sua libertação já não é mais tema para negociação.
O Boko Haram tomou o controle de uma série de cidades e vilas, onde declarou a criação de um califado islâmico, ao longo da fronteira nordeste, onde a Nigéria faz limite com Camarões.
Milhares de pessoas foram mortas nos cinco anos de insurreição que expulsou cerca de 1,3 milhão de pessoas de suas casas.
Fonte: Associated Press.