Exame Logo

BM defende mudanças estruturais na Europa diante de crise da dívida

Banco Mundial prefere mudanças na estrutura, ao invés de buscar um aumento de liquidez a curto prazo

"Esperanças de que a recuperação econômica global nos tire desta são mecanismos que já tiveram seu percurso", disse Robert Zoellick, presidente do BM (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 06h36.

Sydney - O presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, defendeu nesta terça-feira mudanças estruturais para resolver a crise da dívida na Europa e nos Estados Unidos, em vez de buscar um aumento de liquidez a curto prazo.

"Minha mensagem é que as tentativas de aumentar a liquidez ou as esperanças de que a recuperação econômica global nos tire desta são mecanismos que já tiveram seu percurso e isto é o que os mercados estão dizendo", disse Zoellick em entrevista coletiva concedida ao lado do secretário do Tesouro australiano, Wayne Swan.

Por outro lado, o presidente do BM encorajou os líderes europeus a enfrentarem questões econômicas fundamentais e estruturais, horas antes da reunião entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, para tratar dos problemas de dívida na zona do euro.

"Acho que os líderes vão ter que decidir se querem se aproximar de uma união fiscal que complemente a união monetária", disse o dirigente do BM.

"Embora sejam decisões europeias para a Europa, todos somos parte da economia internacional e todos nós temos muito em jogo", acrescentou Zoellick, que disse que o mundo vive "tempos perigosos e difíceis" diante da perda de confiança dos investidores e a volatilidade dos mercados.

O dirigente do BM também apostou em favorecer a agenda sobre o livre-comércio e alertou para a adoção de medidas protecionistas em países que procuram solucionar seus problemas de dívida.

"Será responsabilidade das entidades soberanas adotar ações para encarar os desafios a curto prazo, com a assistência dos bancos centrais, mas também a médio e longo prazo", manifestou.

Zoellick chegou no início da semana passada à Austrália para participar de uma série de atividades, entre elas a reunião anual entre os governos da Austrália e Estados Unidos.

Veja também

Sydney - O presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, defendeu nesta terça-feira mudanças estruturais para resolver a crise da dívida na Europa e nos Estados Unidos, em vez de buscar um aumento de liquidez a curto prazo.

"Minha mensagem é que as tentativas de aumentar a liquidez ou as esperanças de que a recuperação econômica global nos tire desta são mecanismos que já tiveram seu percurso e isto é o que os mercados estão dizendo", disse Zoellick em entrevista coletiva concedida ao lado do secretário do Tesouro australiano, Wayne Swan.

Por outro lado, o presidente do BM encorajou os líderes europeus a enfrentarem questões econômicas fundamentais e estruturais, horas antes da reunião entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, para tratar dos problemas de dívida na zona do euro.

"Acho que os líderes vão ter que decidir se querem se aproximar de uma união fiscal que complemente a união monetária", disse o dirigente do BM.

"Embora sejam decisões europeias para a Europa, todos somos parte da economia internacional e todos nós temos muito em jogo", acrescentou Zoellick, que disse que o mundo vive "tempos perigosos e difíceis" diante da perda de confiança dos investidores e a volatilidade dos mercados.

O dirigente do BM também apostou em favorecer a agenda sobre o livre-comércio e alertou para a adoção de medidas protecionistas em países que procuram solucionar seus problemas de dívida.

"Será responsabilidade das entidades soberanas adotar ações para encarar os desafios a curto prazo, com a assistência dos bancos centrais, mas também a médio e longo prazo", manifestou.

Zoellick chegou no início da semana passada à Austrália para participar de uma série de atividades, entre elas a reunião anual entre os governos da Austrália e Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialCrise econômicaCrises em empresasEuropaUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame