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Yoani Sánchez irá lançar 1º jornal independente de Cuba

Jornal digital da blogueira vem para desafiar a mídia controlada pelo governo

Yoani Sánchez: “nas últimas semanas tivemos uma prévia de como a propaganda oficial irá nos demonizar por criar este veículo”, escreveu (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 18h23.

Havana - A blogueira cubana dissidente Yoani Sánchez irá lançar o primeiro jornal digital independente da ilha comunista na semana que vem para desafiar a mídia controlada pelo governo.

Yoani disse que a publicação on-line irá se chamar "14ymedio", em homenagem ao ano do seu lançamento e do apartamento no 14º andar em Havana onde ela escreve seu popular blog Generación Y sobre o dia a dia e a política de Cuba . Enfrentar as pesadas restrições à mídia no país será difícil para a sua equipe de 11 jornalistas, admitiu ela no seu blog nesta quarta-feira.

“Nas últimas semanas tivemos uma prévia de como a propaganda oficial irá nos demonizar por criar este veículo”, escreveu Yoani, acrescentando que vários dos seus colaboradores receberam telefonemas de alerta de autoridades do Estado cubano antes do lançamento oficial de 21 de maio.

A crítica pública ao sistema comunista de Cuba pode ser considerada propaganda inimiga, punível com penas de prisão severas.

A maioria dos cubanos não poderá ler a nova publicação. Só 2,6 milhões da população de 11,2 milhões de habitantes têm acesso à Internet, e a maior parte destes só consegue explorar uma variedade limitada de sites aprovados pelo governo.

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“Nas últimas semanas tivemos uma prévia de como a propaganda oficial irá nos demonizar por criar este veículo”, escreveu Yoani, acrescentando que vários dos seus colaboradores receberam telefonemas de alerta de autoridades do Estado cubano antes do lançamento oficial de 21 de maio.

A crítica pública ao sistema comunista de Cuba pode ser considerada propaganda inimiga, punível com penas de prisão severas.

A maioria dos cubanos não poderá ler a nova publicação. Só 2,6 milhões da população de 11,2 milhões de habitantes têm acesso à Internet, e a maior parte destes só consegue explorar uma variedade limitada de sites aprovados pelo governo.

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