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Bloco de direita obtém uma cadeira a mais em Israel

Os resultados finais desfazem deste modo o virtual empate existente até o momento entre os partidos de direita e os de centro e esquerda

Israelense vota: os resultados finais foram obtidos após a soma dos "votos duplo", de cerca de 200 mil soldados, presos e doentes hospitalizados. (Baz Ratner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 13h37.

Jerusalém - Os resultados finais das eleições gerais realizadas na terça-feira em Israel deram ao bloco de direita um total de 61 cadeiras, a metade mais um da câmera (Knesset), anunciou hoje a Comissão Central Eleitoral.

Os resultados finais desfazem deste modo o virtual empate existente até o momento entre os partidos de direita e os de centro e esquerda.

Segundo a comissão, a coalizão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Likud-Beiteinu, obteve 31 cadeiras, a formação centrista liberal Yesh Atid, 19, o Partido Trabalhista, 15, e a formação ultra-direitista Bayit Hayeudi, 12.

Este último partido, liderado por Naftali Bennet, uma das surpresas das eleições, ganhou uma cadeira na apuração final em detrimento da Lista Árabe Unida (Raam-Tal), que passa de cinco para quatro deputados.

O restante das formações se mantêm com o número de cadeiras que tinham obtido até o momento. O partido religioso sefardita Shas ficou com 11 vagas; o ultra-ortodoxo ashkenaze Judaísmo Unido da Torá, sete assentos; e o pacifista de esquerda Meretz e o Kadima de Tzipi Livni conseguiram seis deputados cada um.

A formação comunista judeu-árabe Hadash obteve quatro cadeiras, assim como a Lista Árabe Unida, enquanto o outro partido árabe, o Balad, conseguiu três cadeiras.


O partido de centro Kadima confirmou sua entrada no Knesset com duas cadeiras.

Os resultados finais foram obtidos após a soma dos "votos duplo", de cerca de 200 mil soldados, presos e doentes hospitalizados, que foram contabilizados ontem, um dia depois da realização das eleições.

Estes votos são chamados assim pois os eleitores estão inscritos em bases militares, hospitais ou prisões e ao mesmo tempo em seus domicílios, por isso a Comissão Central Eleitoral deve se assegurar que de que os votos não foram contabilizados duas vezes.

Após a apuração definitiva, o bloco de direita e dos partidos ultra-ortodoxos ficou com 61 deputados, e o formado pela esquerda, centro e árabes obteve 59.

O primeiro-ministro israelense começou ontem as conversas para formar uma coalizão de governo com seu aliado político e ex-ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, e o dirigente do segundo partido mais votado, Yair Lapid.

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Segundo a comissão, a coalizão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Likud-Beiteinu, obteve 31 cadeiras, a formação centrista liberal Yesh Atid, 19, o Partido Trabalhista, 15, e a formação ultra-direitista Bayit Hayeudi, 12.

Este último partido, liderado por Naftali Bennet, uma das surpresas das eleições, ganhou uma cadeira na apuração final em detrimento da Lista Árabe Unida (Raam-Tal), que passa de cinco para quatro deputados.

O restante das formações se mantêm com o número de cadeiras que tinham obtido até o momento. O partido religioso sefardita Shas ficou com 11 vagas; o ultra-ortodoxo ashkenaze Judaísmo Unido da Torá, sete assentos; e o pacifista de esquerda Meretz e o Kadima de Tzipi Livni conseguiram seis deputados cada um.

A formação comunista judeu-árabe Hadash obteve quatro cadeiras, assim como a Lista Árabe Unida, enquanto o outro partido árabe, o Balad, conseguiu três cadeiras.


O partido de centro Kadima confirmou sua entrada no Knesset com duas cadeiras.

Os resultados finais foram obtidos após a soma dos "votos duplo", de cerca de 200 mil soldados, presos e doentes hospitalizados, que foram contabilizados ontem, um dia depois da realização das eleições.

Estes votos são chamados assim pois os eleitores estão inscritos em bases militares, hospitais ou prisões e ao mesmo tempo em seus domicílios, por isso a Comissão Central Eleitoral deve se assegurar que de que os votos não foram contabilizados duas vezes.

Após a apuração definitiva, o bloco de direita e dos partidos ultra-ortodoxos ficou com 61 deputados, e o formado pela esquerda, centro e árabes obteve 59.

O primeiro-ministro israelense começou ontem as conversas para formar uma coalizão de governo com seu aliado político e ex-ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, e o dirigente do segundo partido mais votado, Yair Lapid.

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