Blindados bloqueiam focos de resistência militar ucraniana
Soldados estão bloqueando os últimos focos de resistência militar ucraniana na capital da Crimeia
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 13h37.
Simferopol - Soldados com fuzis Kalashnikov e veículos blindados sem distintivo estão bloqueando nesta quarta-feira os últimos focos de resistência militar ucraniana na capital da Crimeia, península que ontem passou a fazer parte da Federação Russa.
O quartel do exército da Ucrânia em Simferopol, a capital crimeana, está isolado por um destacamento de homens encapuzados e dois blindados, segundo constatou a Agência Efe.
"Que importância tem de onde somos? Garantimos a segurança", respondeu um dos militares, que vigiava a entrada à base junto a quatro soldados desarmados das milícias de autodefesa crimeana.
Um pope (religioso) da Igreja Ortodoxa da Ucrânia e proveniente de Kiev se aproximou do quartel para convencer os atentos que o deixassem passar com o objetivo de confortar os bloqueados soldados ucranianos.
"Está proibido", respondeu taxativamente o chefe dos milicianos, que revistaram a bolsa do sacerdote e tentaram impedi-lo à força de entrar.
No entanto, após uma pequena resistência, o robusto pope conseguiu chegar à unidade militar, sorte que não teve uma mulher que chegou minutos depois, supostamente com alimentos para os soldados ucranianos.
Enquanto isso, a população crimeana, incluindo casais com crianças e idosos, caminha pela calçada frente ao quartel praticamente sem dar importância à presença dos soldados, embora alguns se aproximem para agradecer.
Além disso, de tempos em tempos um carro com uma bandeirinha tricolor russa na antena para em frente à base e o motorista começa a gritar "Rússia! Rússia! Rússia!".
No edifício ainda ondeia a bandeira ucraniana, a meio mastro, talvez em memória do soldado ucraniano que morreu ontem durante um tiroteio na unidade de topografia e cartografia militar em Simferopol.
A unidade está já sob controle das forças pró- Rússia , da mesma forma que outro edifício da guarda fronteiriça, no qual estavam hoje apostados vários franco-atiradores e aonde chegaram também dois caminhões russos militares Kamaz.
As milícias de autodefesa começaram a tomar o controle sobre as últimas unidades militares onde estão bloqueados soldados leais a Kiev depois que foi confirmada ontem a incorporação da Crimeia à Federação Russa.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, advertiu ontem à noite aos soldados ucranianos que têm duas opções: jurar lealdade a sua nova pátria, a Rússia, ou abandonar a península da Crimeia.
Os soldados encapuzados, supostamente pertencentes à Frota russa do Mar Negro, haviam desaparecido das ruas de Simferopol após a convocação do referendo separatista, mas retornaram após a vitória da adesão à Rússia na votação realizada no domingo.
Simferopol - Soldados com fuzis Kalashnikov e veículos blindados sem distintivo estão bloqueando nesta quarta-feira os últimos focos de resistência militar ucraniana na capital da Crimeia, península que ontem passou a fazer parte da Federação Russa.
O quartel do exército da Ucrânia em Simferopol, a capital crimeana, está isolado por um destacamento de homens encapuzados e dois blindados, segundo constatou a Agência Efe.
"Que importância tem de onde somos? Garantimos a segurança", respondeu um dos militares, que vigiava a entrada à base junto a quatro soldados desarmados das milícias de autodefesa crimeana.
Um pope (religioso) da Igreja Ortodoxa da Ucrânia e proveniente de Kiev se aproximou do quartel para convencer os atentos que o deixassem passar com o objetivo de confortar os bloqueados soldados ucranianos.
"Está proibido", respondeu taxativamente o chefe dos milicianos, que revistaram a bolsa do sacerdote e tentaram impedi-lo à força de entrar.
No entanto, após uma pequena resistência, o robusto pope conseguiu chegar à unidade militar, sorte que não teve uma mulher que chegou minutos depois, supostamente com alimentos para os soldados ucranianos.
Enquanto isso, a população crimeana, incluindo casais com crianças e idosos, caminha pela calçada frente ao quartel praticamente sem dar importância à presença dos soldados, embora alguns se aproximem para agradecer.
Além disso, de tempos em tempos um carro com uma bandeirinha tricolor russa na antena para em frente à base e o motorista começa a gritar "Rússia! Rússia! Rússia!".
No edifício ainda ondeia a bandeira ucraniana, a meio mastro, talvez em memória do soldado ucraniano que morreu ontem durante um tiroteio na unidade de topografia e cartografia militar em Simferopol.
A unidade está já sob controle das forças pró- Rússia , da mesma forma que outro edifício da guarda fronteiriça, no qual estavam hoje apostados vários franco-atiradores e aonde chegaram também dois caminhões russos militares Kamaz.
As milícias de autodefesa começaram a tomar o controle sobre as últimas unidades militares onde estão bloqueados soldados leais a Kiev depois que foi confirmada ontem a incorporação da Crimeia à Federação Russa.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, advertiu ontem à noite aos soldados ucranianos que têm duas opções: jurar lealdade a sua nova pátria, a Rússia, ou abandonar a península da Crimeia.
Os soldados encapuzados, supostamente pertencentes à Frota russa do Mar Negro, haviam desaparecido das ruas de Simferopol após a convocação do referendo separatista, mas retornaram após a vitória da adesão à Rússia na votação realizada no domingo.