Bilionário usou nome das filhas para financiar campanha eleitoral nos EUA
Harold Simmons e suas empresas doaram 16,2 milhões de dólares para republicanos, segundo o Center for Public Integrity
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2012 às 08h23.
São Paulo - Em um Estados Unidos pré Super PACs (sigla em inglês para comitês de ação política), os empresários davam seus “jeitinhos’ para conseguir doar mais de 5.000 dólares aos candidatos escolhidos. Nos anos 1990, o bilionário Harold Simmons, por exemplo, pressionava suas filhas a fazerem cheques para os candidatos que ele apoiava – isso quando ele não falsificava a assinatura das próprias filhas.
“Eu pensei que era certo assinar os nomes porque ajudaria a campanha de Jesse Helms (senador da Carolina do Norte)”, afirmou o bilionário ao Financial Times. Simmons e suas empresas doaram 16,2 milhões de dólares para republicanos, segundo o Center for Public Integrity.
Simmons é o centésimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna de 9 bilhões de dólares, segundo a Forbes. A revista descreve Simmons como um empresário conhecido por seu doador dos republicanos – e por ter dado dinheiro a quase todos os candidatos republicanos nas primárias de 2012, majoritariamente através dos Super PACs.
Simmons costuma dividir seu dinheiro entre os candidatos. Em 2007, em um mesmo mês, ele deu a contribuição máxima individual de 2.300 mil dólares para os candidatos republicanos Mitti Romney, John McCain e Rudolph Giuliani, segundo o Center for Responsive Politics.
A mudança no limite de doações aos Super PACs deve ter auxiliado Simmons, já que agora as doações a esses comitês são ilimatadas. Nos Estados Unidos, as doações individuais tem um teto de 2.500 dólares. Os PACs tinham um teto de 5.000 dólares, mas duas decisões recentes da Suprema Corte dos Estados Unidos derrubaram o limite.
Agora, com os Super PACs, Simmons segue doando. Em 2011, o empresário e sua empresa doaram 8,5 milhões de dólares para três super PACs em, segundo o Center for Responsive Politics.
São Paulo - Em um Estados Unidos pré Super PACs (sigla em inglês para comitês de ação política), os empresários davam seus “jeitinhos’ para conseguir doar mais de 5.000 dólares aos candidatos escolhidos. Nos anos 1990, o bilionário Harold Simmons, por exemplo, pressionava suas filhas a fazerem cheques para os candidatos que ele apoiava – isso quando ele não falsificava a assinatura das próprias filhas.
“Eu pensei que era certo assinar os nomes porque ajudaria a campanha de Jesse Helms (senador da Carolina do Norte)”, afirmou o bilionário ao Financial Times. Simmons e suas empresas doaram 16,2 milhões de dólares para republicanos, segundo o Center for Public Integrity.
Simmons é o centésimo homem mais rico do mundo, com uma fortuna de 9 bilhões de dólares, segundo a Forbes. A revista descreve Simmons como um empresário conhecido por seu doador dos republicanos – e por ter dado dinheiro a quase todos os candidatos republicanos nas primárias de 2012, majoritariamente através dos Super PACs.
Simmons costuma dividir seu dinheiro entre os candidatos. Em 2007, em um mesmo mês, ele deu a contribuição máxima individual de 2.300 mil dólares para os candidatos republicanos Mitti Romney, John McCain e Rudolph Giuliani, segundo o Center for Responsive Politics.
A mudança no limite de doações aos Super PACs deve ter auxiliado Simmons, já que agora as doações a esses comitês são ilimatadas. Nos Estados Unidos, as doações individuais tem um teto de 2.500 dólares. Os PACs tinham um teto de 5.000 dólares, mas duas decisões recentes da Suprema Corte dos Estados Unidos derrubaram o limite.
Agora, com os Super PACs, Simmons segue doando. Em 2011, o empresário e sua empresa doaram 8,5 milhões de dólares para três super PACs em, segundo o Center for Responsive Politics.